Vélez envia secretária do MEC para acompanhar tragédia em Suzano
Iolene Lima é secretária substituta de educação básica. Ela avaliou que a tragédia é uma “tristeza muito grande”
atualizado
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Enviado especial a Suzano – O Ministério da Educação (MEC) enviou para o município de Suzano a secretária substituta de educação básica, Iolene Lima. Ela vai acompanhar os trabalhos após o massacre no Colégio Estadual Raul Brasil ao longo dos próximos dias.
As aulas na escola estão suspensas até a próxima segunda-feira (18/3). A prefeitura de Suzano disponibilizou psicólogos e psiquiatras para auxiliar no atendimento dos familiares das vítimas.
Nesta quarta-feira (13/3), um atentado a tiros deixou 10 alunos mortes e filho mais de 20. Os atiradores cometeram suicídio.
A reportagem do Metrópoles encontrou com a secretária ainda no Aeroporto Internacional de Guarulhos. “É uma tristeza muito grande, mas eu preciso chegar lá para fazer um diagnóstico melhor”, disse rapidamente.
Iolene afirmou que veio ao município paulista a pedido do ministro da Educação, Vélez Rodrígues.
Ainda não se sabe o que motivou Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, a cometerem o crime.
A prefeitura de Suzano ofereceu aos familiares das vítimas o enterro coletivo, mas ainda não se sabe se a É esse tipo de cerimônia será escolhida pelas famílias.
Manifestação
O ministro Ricardo Vélez Rodrigues usou as suas redes sociais para prestar homenagens às vítimas do massacre de Suzano. “Expresso meu repúdio a essa manifestação de violência. Acompanharei de perto a apuração dos fatos”. Ele prometeu ir até Suzano ainda nesta quarta.
Recebo com muita tristeza a notícia de que crianças e um funcionário foram brutalmente assassinados na escola Prof. Raul Brasil, em Suzano, SP. Meus sentimentos às famílias. Expresso meu repúdio a essa manifestação de violência. Acompanharei de perto a apuração dos fatos.
— Ricardo Vélez (@ricardovelez) 13 de março de 2019
Entenda o caso
Os atiradores invadiram a escola estadual Raul Brasil na manhã desta quarta-feira (13/3), deixaram oito mortos e dezenas de feridos antes de tirarem a própria vida. Ainda não se sabe o que motivou o crime bárbaro.
Os dois estavam fortemente armados com um revólver calibre .38, uma besta — arma medieval com flechas —, facas, peças que imitavam explosivos e um machado. Um menino foi atendido no hospital municipal da cidade com o objeto cravado no ombro.
O comandante da PM de São Paulo, coronel Salles, informou que os dois atiradores eram alunos antigos da instituição. Por isso, a entrada no local tenha sido facilitada.
A Escola Estadual Raul Brasil tem ensino fundamental e médio, além de um centro de línguas. São cerca de mil alunos e 121 funcionários. O ataque aconteceu no horário do intervalo, quando os estudantes estavam fora das salas de aula.