{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F04%2F06162833%2Fe9e9b1f2-6efe-484e-a967-97200f2df25f.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F04%2F06162833%2Fe9e9b1f2-6efe-484e-a967-97200f2df25f.jpg", "width": "960", "height": "639", "caption": "Indígenas trajados com adereços de sua etnia caminham em acampamento Terra Livre, no Eixo Monumental - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/terras-indigenas-em-fase-final-de-demarcacao-aguardam-processo-ha-ao-menos-15-anos#webpage", "url": "/brasil/terras-indigenas-em-fase-final-de-demarcacao-aguardam-processo-ha-ao-menos-15-anos", "datePublished": "2023-05-21T02:00:17-03:00", "dateModified": "2023-05-22T06:38:17-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F04%2F06162833%2Fe9e9b1f2-6efe-484e-a967-97200f2df25f.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/maria-eduarda-portela", "name": "Maria Eduarda Portela", "url": "/author/maria-eduarda-portela", "sameAs": [ "https://twitter.com/https://twitter.com/dudaportelas" ], "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-05-22T06:38:17-03:00", "dateModified": "2023-05-22T06:38:17-03:00", "author": { "@id": "/author/maria-eduarda-portela", "name": "Maria Eduarda Portela" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/terras-indigenas-em-fase-final-de-demarcacao-aguardam-processo-ha-ao-menos-15-anos#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/terras-indigenas-em-fase-final-de-demarcacao-aguardam-processo-ha-ao-menos-15-anos#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F04%2F06162833%2Fe9e9b1f2-6efe-484e-a967-97200f2df25f.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/terras-indigenas-em-fase-final-de-demarcacao-aguardam-processo-ha-ao-menos-15-anos#webpage" }, "articleBody": "O Brasil tem 16 terras indígenas em fase final de demarcação, segundo informações readas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) ao Metrópoles, cruzadas com dados do Instituto Socioambiental (ISA). Esse conjunto lida com processos lentos, que se arrastam há, ao menos, 15 anos desde que foram identificadas. O grupo engloba territórios declarados por meio de portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além disso, integram o grupo apenas os territórios já tiveram etapas concluídas de demarcação física e mapeamento por satélite, e que aguardam homologação da Presidência da República. A expectativa de defensores dos povos originários é de que novos territórios sejam demarcados até o final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo de demarcação de terras é um direito constitucional das comunidades indígenas, mas foi paralisado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Confira a lista: Juntas, as terras indígenas são responsáveis por uma área de aproximadamente 550 mil hectares. O território com maior extensão territorial é a Manoki, com cerca de 200 mil hectares, está localizada no município de Brasnorte, no Mato Grosso. Leia também Brasil Funai vai investigar compra de 19 toneladas de bisteca para indígenas Brasil STF reduz quarentena para ingresso de pessoas em terras indígenas Brasil Interpol vai ouvir indígenas levados à Turquia por grupo islâmico Brasil Deputados querem ouvir embaixador turco após reportagem do Metrópoles sobre doutrinação islâmica de indígenas Para o coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinaman Tuxá, a paralisação das demarcações deixou feridas nas comunidades indígenas. “Os impactos da paralisação das demarcações dos territórios indígenas nos últimos seis anos causaram grandes lesões, porque houve um aumento significativo da violência e dos conflitos socioambientais”, afirma Dinamam Tuxá. Esperança Após anos sem avanços, há expectativa de que Lula dê mais espaço às demandas das populações. Em sua posse em janeiro, por exemplo, o presidente subiu a rampa do Palácio do Planalto ao lado de representantes de vários segmentos, entre eles o indígena. O afamado cacique Raoni estava no grupo. O presidente petista sinalizou mais atenção ao tema, inclusive, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, hoje comandado por Sonia Guajajara. A própria Funai também está sendo gerida por uma indígena, Joênia Wapichana. Ainda que as populações estejam representadas, o grande apelo dos povos originários é para que o governo federal destrave, de fato, os processos de regularização. 5 imagensFechar modal.1 de 5Lula recebe abraço de indígena após receber a faixa presidencial na rampa do Palácio do PlanaltoIgo Estrela/Metrópoles2 de 5Presidente Lula participou de evento com indígenas em Brasília em abril Vinícius Schmidt/Metrópoles3 de 5Lula sobe rampa na posse acompanhado de várias pessoas, entre elas o cacique RaoniRafaela Felicciano/Metrópoles4 de 5Na cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Indigenista, Bolsonaro vestiu um cocar, adorno usado por tribos americanas, e segurou uma criança indígena no coloReprodução/YouTube/TV Brasil5 de 5Presidente Bolsonaro desce a rampa do Palácio do Planalto e cumprimenta indígenas ligados ao agronegócioRafaela Felicciano/Metrópoles Demarcação O processo de demarcação de terras indígenas é realizado pelo governo federal, por meio da Funai, em parceria com os povos originários, antropólogos e outros especialistas. A lista considera terras indígenas que já tiveram portaria declaratória publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além disso, as 16 tiveram os limites físicos demarcados e mapeados por meio de satélite. O início da demarcação começa na apresentação da demanda do povo indígena por um antropólogo. O pedido deverá indicar a área pretendida, o contexto social, político e econômico do local. Em seguida, a Funai nomeia um grupo técnico para realizar pesquisas e apresentar o Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena (RCID), que deverá ser aprovado e publicado um documento no Diário Oficial da União em que localiza a área que será derramada a prefeitura local. “Isso é feito por intermédio de estudos de campo, com a participação das comunidades, muitas vezes com antropólogos que vão falar a língua desse povo e vai poder conversar com ele, entender quais são as áreas utilizadas para as atividades produtivas, os locais sagrados, os locais importantes para aquela cultura”, explica Juliana de Paula Batista, advogada do Instituto Socioambiental (ISA). Logo após a publicação do relatório, os interessados no território terão até 90 dias para se manifestar sobre possíveis alterações no documento ou possíveis indenizações. Posteriormente, o Ministro da Justiça e Segurança Pública terá 30 dias para declarar os limites da terra indígena e determinar sua demarcação física. Entretanto, a pasta também poderá se manifestar contra a identificação da área. Depois desse processo, a Funai realiza a demarcação física e segue para homologação do presidente da República. Com a homologação, ocupantes não indígenas das áreas demarcadas são retirados e revelam um pagamento pelas benfeitorias realizadas no local. “São retirados os ocupantes não indígenas, para que os indígenas tenham o usufruto inclusive do território. Isso é super importante, porque é o que vai garantir que eles tenham, um pouco mais segurança alimentar, que eles possam e desenvolver suas atividades, viver sua vida. Muitas vezes essas ocupações são fruto de muitos conflitos”, ressalta Juliana de Paula. Após 30 dias da homologação, a terra indígena é registrada no cartório de imóveis da comarca correspondente e na Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Prazo para homologação Apesar de haver um prazo para determinadas etapas do processo de demarcação de terras indígenas, a homologação desses territórios não possui um prazo concreto devido aos interesses políticos e econômicos nessas regiões. Além da homologação Apesar de ter sido homologado por um decreto presidencial em maio de 1992, a terra indígena Yanomami é palco de invasões de garimpeiros ilegais. A exploração de minérios em territórios originários é proibida por lei, uma forma de tentar resguardar a integridade das comunidades. Para tentar explorar as terras protegidas, os garimpeiros ilegais muitas vezes entram em confronto com os indígenas que vivem na região e tentam proteger o seu território. No início de maio, oito corpos de garimpeiros foram encontrados na terra indígena Yanomami com marcas de tiros e uma flecha foi encontrada no local. Os invasores estavam na região de Uxiu, dentro do território protegido. A Polícia Federal (PF) realiza operações nas terras indígenas para tentar conter a invasão de garimpeiros e madeiros que tentam explorar ilegalmente os territórios protegidos. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "reservas indígenas, terras indígenas, Ministério dos Povos Indígenas", "headline": "Terras indígenas aguardam fase final de demarcação há, ao menos, 15 anos", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Terras indígenas aguardam fase final de demarcação há, ao menos, 15 anos | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Terras indígenas aguardam fase final de demarcação há, ao menos, 15 anos

Processo paralisado durante a gestão Bolsonaro, a demarcação de terras indígenas é uma das promessas de campanha de Lula

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Indígenas trajados com adereços de sua etnia caminham em acampamento Terra Livre, no Eixo Monumental - Metrópoles
1 de 1 Indígenas trajados com adereços de sua etnia caminham em acampamento Terra Livre, no Eixo Monumental - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Brasil tem 16 terras indígenas em fase final de demarcação, segundo informações readas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) ao Metrópoles, cruzadas com dados do Instituto Socioambiental (ISA). Esse conjunto lida com processos lentos, que se arrastam há, ao menos, 15 anos desde que foram identificadas.

O grupo engloba territórios declarados por meio de portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além disso, integram o grupo apenas os territórios já tiveram etapas concluídas de demarcação física e mapeamento por satélite, e que aguardam homologação da Presidência da República.

A expectativa de defensores dos povos originários é de que novos territórios sejam demarcados até o final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo de demarcação de terras é um direito constitucional das comunidades indígenas, mas foi paralisado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Confira a lista:

Juntas, as terras indígenas são responsáveis por uma área de aproximadamente 550 mil hectares. O território com maior extensão territorial é a Manoki, com cerca de 200 mil hectares, está localizada no município de Brasnorte, no Mato Grosso.

Para o coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinaman Tuxá, a paralisação das demarcações deixou feridas nas comunidades indígenas.

“Os impactos da paralisação das demarcações dos territórios indígenas nos últimos seis anos causaram grandes lesões, porque houve um aumento significativo da violência e dos conflitos socioambientais”, afirma Dinamam Tuxá.

Esperança

Após anos sem avanços, há expectativa de que Lula dê mais espaço às demandas das populações. Em sua posse em janeiro, por exemplo, o presidente subiu a rampa do Palácio do Planalto ao lado de representantes de vários segmentos, entre eles o indígena. O afamado cacique Raoni estava no grupo.

O presidente petista sinalizou mais atenção ao tema, inclusive, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, hoje comandado por Sonia Guajajara. A própria Funai também está sendo gerida por uma indígena, Joênia Wapichana.

Ainda que as populações estejam representadas, o grande apelo dos povos originários é para que o governo federal destrave, de fato, os processos de regularização.

5 imagens
Presidente Lula participou de evento com indígenas em Brasília em abril
Lula sobe rampa na posse acompanhado de várias pessoas, entre elas o cacique Raoni
Na cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Indigenista, Bolsonaro vestiu um cocar, adorno usado por tribos americanas, e segurou uma criança indígena no colo
Presidente Bolsonaro desce a rampa do Palácio do Planalto e cumprimenta indígenas ligados ao  agronegócio
1 de 5

Lula recebe abraço de indígena após receber a faixa presidencial na rampa do Palácio do Planalto

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 5

Presidente Lula participou de evento com indígenas em Brasília em abril

Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 5

Lula sobe rampa na posse acompanhado de várias pessoas, entre elas o cacique Raoni

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 5

Na cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Indigenista, Bolsonaro vestiu um cocar, adorno usado por tribos americanas, e segurou uma criança indígena no colo

Reprodução/YouTube/TV Brasil
5 de 5

Presidente Bolsonaro desce a rampa do Palácio do Planalto e cumprimenta indígenas ligados ao agronegócio

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Demarcação

O processo de demarcação de terras indígenas é realizado pelo governo federal, por meio da Funai, em parceria com os povos originários, antropólogos e outros especialistas.

A lista considera terras indígenas que já tiveram portaria declaratória publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Além disso, as 16 tiveram os limites físicos demarcados e mapeados por meio de satélite.

O início da demarcação começa na apresentação da demanda do povo indígena por um antropólogo. O pedido deverá indicar a área pretendida, o contexto social, político e econômico do local.

Em seguida, a Funai nomeia um grupo técnico para realizar pesquisas e apresentar o Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena (RCID), que deverá ser aprovado e publicado um documento no Diário Oficial da União em que localiza a área que será derramada a prefeitura local.

“Isso é feito por intermédio de estudos de campo, com a participação das comunidades, muitas vezes com antropólogos que vão falar a língua desse povo e vai poder conversar com ele, entender quais são as áreas utilizadas para as atividades produtivas, os locais sagrados, os locais importantes para aquela cultura”, explica Juliana de Paula Batista, advogada do Instituto Socioambiental (ISA).

Logo após a publicação do relatório, os interessados no território terão até 90 dias para se manifestar sobre possíveis alterações no documento ou possíveis indenizações.

Posteriormente, o Ministro da Justiça e Segurança Pública terá 30 dias para declarar os limites da terra indígena e determinar sua demarcação física. Entretanto, a pasta também poderá se manifestar contra a identificação da área.

Depois desse processo, a Funai realiza a demarcação física e segue para homologação do presidente da República.

Com a homologação, ocupantes não indígenas das áreas demarcadas são retirados e revelam um pagamento pelas benfeitorias realizadas no local.

“São retirados os ocupantes não indígenas, para que os indígenas tenham o usufruto inclusive do território. Isso é super importante, porque é o que vai garantir que eles tenham, um pouco mais segurança alimentar, que eles possam e desenvolver suas atividades, viver sua vida. Muitas vezes essas ocupações são fruto de muitos conflitos”, ressalta Juliana de Paula.

Após 30 dias da homologação, a terra indígena é registrada no cartório de imóveis da comarca correspondente e na Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Prazo para homologação

Apesar de haver um prazo para determinadas etapas do processo de demarcação de terras indígenas, a homologação desses territórios não possui um prazo concreto devido aos interesses políticos e econômicos nessas regiões.

Além da homologação

Apesar de ter sido homologado por um decreto presidencial em maio de 1992, a terra indígena Yanomami é palco de invasões de garimpeiros ilegais. A exploração de minérios em territórios originários é proibida por lei, uma forma de tentar resguardar a integridade das comunidades.

Para tentar explorar as terras protegidas, os garimpeiros ilegais muitas vezes entram em confronto com os indígenas que vivem na região e tentam proteger o seu território.

No início de maio, oito corpos de garimpeiros foram encontrados na terra indígena Yanomami com marcas de tiros e uma flecha foi encontrada no local. Os invasores estavam na região de Uxiu, dentro do território protegido.

A Polícia Federal (PF) realiza operações nas terras indígenas para tentar conter a invasão de garimpeiros e madeiros que tentam explorar ilegalmente os territórios protegidos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?