SP: Grito dos Excluídos distribui alimentos e protesta contra governo
Ato ocorre em todo o país no 7 de Setembro, desde 1995. Em São Paulo, representantes distribuíram comida para pessoas em situação de rua
atualizado
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São Paulo — Como parte das mobilizações nacionais do Grito dos Excluídos, movimentos sociais, religiosos e centrais sindicais distribuíram, na manhã deste 7 de Setembro, café da manhã para 5 mil pessoas em situação de rua na Praça da Sé, no centro de São Paulo.
As manifestações fazem um contraponto às comemorações do Bicentenário da Independência, como lema “200 anos de (in)dependência para quem">
Representantes do Movimento da População de Rua, da campanha “Gente é para brilhar e não para morrer de fome”, dos Comitês Populares e o Movimento Sem Terra (MST) distribuíram 3 mil kits com alimentos.
Veja imagens:
Em pauta
O Grito é uma manifestação popular iniciada em 1995 que integra pessoas, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas da população marginalizada no Brasil.
O movimento coloca em pauta temas como a defesa da democracia, bem como a luta por inclusão, direitos e políticas públicas que garantam dignidade às populações mais vulneráveis como segurança, saúde e educação.
A situação de rua de famílias na capital, os baixos salários, a violência policial, o aumento dos casos de feminicídio e de violência contra crianças, pessoas idosas e pobres também permeiam os atos.
Em várias capitais brasileiras, movimentos sociais saem às ruas para reforçar que necessidade de defesa e construção de um projeto popular para o país, em que as populações mais vulneráveis estejam, de fato, no centro de políticas de desenvolvimento.
Segundo os organizadores, o objetivo das manifestações é refletir sobre a trajetória do Brasil e de sua população mais pobre – parcela da sociedade que “ficou fora do centro das políticas da maioria dos governos ao longo desses 200 anos”.
