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Relator da ONU cita 8 de Janeiro e pede revisão da anistia de 1979

ONU enviou relator para avaliar políticas de direitos humanos pós-ditadura no contexto da anistia de 1979, e emissário cobrou revisão

atualizado

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Relator especial da ONU Bernard Duhaime, realiza análise de restos mortais de membros da Guerrilha do Araguaia no Hospital Universitário de Brasília HUB - Metrópoles
1 de 1 Relator especial da ONU Bernard Duhaime, realiza análise de restos mortais de membros da Guerrilha do Araguaia no Hospital Universitário de Brasília HUB - Metrópoles - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Relator da Organização das Nações Unidas (ONU) para Promoção da Verdade, Justiça, Reparação e Garantias de Não Repetição, Bernard Duhaime afirmou que a Lei da Anistia para a Ditadura Militar abriu espaço para a tentativa de golpe no 8 de Janeiro. O representante do organismo internacional encerrou nesta segunda-feira (7/4) a agem pelo Brasil, e deve apresentar em setembro seu parecer.

A visita de Duhaime aconteceu num contexto onde o Congresso avalia um novo perdão para ataques antidemocráticos. Desta vez, aos envolvidos na manifestação realizada em 8/1 de 2023, quando bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, solicitando nova intervenção militar e queda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), empossado sete dias antes.

“A ausência de consequências legais para abusos ados ​​reforçou uma cultura de impunidade e estabeleceu condições para repetição, ao permitir que a retórica e a prática autoritária ressurgissem no discurso político como evidência, em janeiro de 2023, de suposta tentativa de golpe”, afirmou Duhaime. Como mostrou o Metrópoles, o emissário da ONU teve agendas na semana ada com congressistas de esquerda e no Supremo Tribunal Federal (STF).

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ONU visita HUB para analisar ossadas de militantes mortos na ditadura
ONU visita HUB para analisar ossadas de militantes mortos na ditadura
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O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição, Bernard Duhaim

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Duhaime também reclamou sobre a postura adotada pela Suprema Corte acerca da Anistia aprovada em 1979, como parte do processo de afastamento dos militares do Poder para redemocratização do Brasil. O enviado da ONU considerou que a decisão de 2010, do Supremo Tribunal Federal, de incluir o perdão a violações de direitos humanos atribuídas a agentes do Estado fez com que eles escaem das consequências pelos crimes cometidos durante o regime.

“Há vários problemas em relação à compatibilidade da Lei de Anistia com a legislação internacional de direitos humanos. Então, acho que, em 2025, seria importante revisitar esse assunto para garantir que a lei esteja de acordo com a lei internacional de direitos humanos”, afirmou Duhaime. O relator afirmou que o perdão só foi positivo no caso de pessoas com direitos políticos cassados pela ditadura.

O relator da ONU, que deixará o Brasil em breve, afirmou que continuará a acompanhar os desdobramentos no STF sobre os processos acerca da suposta tentativa de golpe de Estado deflagrada entre 2022 e 2023.

“Ouvi testemunhos de variados setores sociais sobre a persistência da violência estatal, nas mãos da polícia e das Forças Armadas. Execuções sumárias, tortura e detenções arbitrárias continuam a permear a sociedade brasileira em índices alarmantes, afetando particularmente povos indígenas, camponeses e pessoas de descendência africana. A responsabilização por tais crimes raramente é feita, o que encoraja e perpetua ainda mais essas práticas”.

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