Quatro estados e o DF registram incêndios acima da média em setembro
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), São Paulo, Minas, Bahia, Piauí e DF têm tido mais focos de incêndio
atualizado
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Mesmo com alguns dias para terminar o mês, quatro estados e o Distrito Federal já ultraaram a média histórica de fogo em setembro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), contabilizada desde 1998. A causa é majoritariamente humana, mas com uma amplificação direta feita pela seca.
O DF, que não registra chuvas significativas há meses, tem o maior percentual de aumento em relação à média histórica, de 118%. Os incêndios já destruíram 14.064 hectares de área de mata. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia e Estatística (Inmet), a umidade chegou a ter mínima de 15% na última semana.
Em seguida, aparece São Paulo, com 64,7% de aumento. No estado, os incêndios têm provocado redemoinhos de fogo e terra, fenômeno comum para a época. O comportamento deles em 2021, no entanto, tem preocupado as autoridades
Em Minas Gerais, que tem 49% de aumento, 20 unidades de conservação foram atingidas pelo fogo. A operação de combate às queimadas nos parques estaduais conta com o apoio de veículos 4×4 e aeronaves.
No Piauí, o fogo registrado de 1º a 21 de setembro já é 44,2% maior do que a média histórica mesmo faltando uma semana para terminar o mês.
Na Bahia (12% de aumento de incêndios), nove cidades ainda apresentavam focos de incêndio até a última segunda-feira (20/9). Na Chapada dos Veadeiros, as chamas começaram no dia 12 de setembro e atingiam o parque nacional em dois pontos.