PT deixa bloco com PSD e PSB no Senado e formaliza aliança com PDT
Petistas recusam rompimento político e defendem busca por mais cargos em comissões no Senado Federal
atualizado
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A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado Federal oficializou a decisão de deixar o bloco Resistência Democrática, do qual fazia parte junto ao PSD, de Gilberto Kassab, e o PSB. A partir de agora, a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se une ao PDT, com três senadores, no recém-formado Bloco Parlamentar pelo Brasil.
O PT soma nove senadores na Casa, quarta maior bancada, atrás do PSD (15), PL (14) e MDB (11).
Petistas ouvidos pelo Metrópoles negam que a mudança tenha qualquer tom de rompimento político. O novo arranjo teria como objetivo conquistar uma quantidade maior de cargos dentro do Senado.
A medida, porém, não foi bem recebida por alguns senadores do PSD e PSB, que antes compunham o bloco com o partido do governo. Eles alegam terem sido pegos de surpresa pela decisão dos petistas.
Sem o PT, o Resistência Democrática a de 28 para 19 senadores, se tornando o segundo maior bloco da Casa. O bloco mais numeroso agora é o Democracia, que reúne Podemos, União Brasil, MDB e PSDB.
Nesta quarta-feira (19/2), o Senado Federal realiza a eleição para a presidência das 16 comissões permanentes. O comando dos colegiados é acordado entre os partidos, seguindo a proporcionalidade partidária.
Os acordos para acomodar cada sigla foi fechado pelo atual presidente, Davi Alcolumbre (União-AP), durante as negociações por apoio para sua candidatura.