Weintraub diz que post contra China foi “brincadeira leve”
Em meio à crise provocada pelo novo coronavírus, ministro da Educação acusou o país asiático de lucrar em cima da vida de brasileiros
atualizado
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta segunda-feira (06/04) que só pedirá desculpas pela publicação em que atacou a China caso o país venda mil respiradores a preço de custo.
“A gente está correndo atrás de respiradores que estão sendo sucateados. Se ele [governo chinês] me der este mês mil respiradores a preço de custo, a gente paga. Aí vou lá pedir desculpas agora, de joelhos. Me humilho”, assinalou.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, Weintraub postou o tuíte nesse sábado (04/04). A mensagem traz o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, na Muralha da China. “Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial?”, escreveu o titular do MEC.
“Foi uma brincadeira leve em cima de uma indignação”, destacou o ministro, em conversa com o jornalista José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes. A mensagem foi apagada e não aparece mais no perfil oficial de Weintraub.
“Eu não pedi desculpas, só retirei o post. Não é pedido de desculpas”, frisou o ministro, que não revelou quem pediu a ele para excluir a publicação, mas garantiu que não foi o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo Weintraub, os chineses estão ganhando dinheiro com a vida de brasileiros. O ministro da Educação disse que a China segurou informações sobre a doença para vender mais respiradores, por exemplo.
Em nota, a Embaixada da China no Brasil acusou nesta segunda-feira (06/04) o titular da Educação de fazer declarações difamatórias e associar o país asiático à origem da Covid-19.