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Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizaçõesGetty Images6 de 15De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenosVinícius Schmidt/Metrópoles7 de 15Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacinaHUGO BARRETO/ Metrópoles8 de 15Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatóriaIgo Estrela/ Metrópoles9 de 15Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar Divulgação/ Saúde Goiânia10 de 15De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável Hugo Barreto/ Metrópoles11 de 15Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacinaAline Massuca/ Metrópoles12 de 15Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi graveIgo Estrela/Metrópoles13 de 15Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em criançasGetty Images14 de 15Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros baona/Getty Images15 de 15A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anosRafaela Felicciano/Metrópoles Citando um suposto estudo do Rio Grande do Sul, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a eficácia do imunizante e a dizer, sem provas, que os menores de idade não morreram nem morrem em razão do vírus. “As crianças não estão sujeitas, elas podem contrair o vírus, sim, mas praticamente não sentem e [a chance de] ir a óbito é quase zero. Vacinar o filho ou não é direito dele. A Pfizer não se responsabiliza pelos efeitos colaterais, mas não podemos fazer disso uma luta entre o presidente e os eleitores. A gente ainda tem liberdade pra decidir o futuro dos seus filhos”, salientou Bolsonaro. “Nós conseguimos fazer com que, por ocasião da vacinação, quem for aplicar vacina nos filhos, diga todos os efeitos colaterais e você decide se vai vacinar ou não e, repito, não é esse o ponto que vai nos afastar. Vivemos numa democracia ainda e a liberdade é o bem maior que todos nós podemos gozar no Brasil”, concluiu. Ao contrário das afirmações de Bolsonaro, o Brasil registrou 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia até o dia 6 de dezembro de 2021. Isso correspondeu a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias, segundo dados da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19. Os dados também mostram que 2.978 crianças receberam diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19, com 156 mortes, em 2020. Leia também Política Randolfe quer proibir Bolsonaro de desinformar sobre vacina infantil Brasil Vacina infantil: Sociedade de Imunizações repudia falas de Bolsonaro Brasil JN cobra responsabilização de Bolsonaro por ataques à vacinação; veja Política Bolsonaro cita efeitos da vacina e avisa pais: “Não será obrigatória” Bolsonaro x Barra Torres A aprovação da vacinação de crianças da faixa etária de 5 a 11 anos virou um embate entre o presidente da República e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão técnico responsável pelo assessoramento e aconselhamento ao Ministério da Saúde. Isso porque a agência virou alvo de ameaças depois que Bolsonaro foi contra a aprovação do imunizante aos pequenos. Bolsonaro chegou a dizer que iria divulgar o nome dos diretores responsáveis pela aprovação da vacina, que a agência teria “virado outro Poder” e que estaria agindo como “dona da verdade”. Na última investida contra a Anvisa, o mandatário insinuou que o órgão teria algum interesse na aprovação da vacina. “Você pai e você mãe, vejam os possíveis efeitos colaterais. A própria Pfizer diz que outros possíveis efeitos colaterais podem acontecer a partir de 22, 23 ou 24 anos. E você vai vacinar teu filho contra algo que o jovem, por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade dele morrer é quase zero?”, disse o titular do Palácio do Planalto, sem apresentar provas, em entrevista à Rádio Nova FM, de Pernambuco. “O que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida, pela sua saúde?”, continuou o chefe do Executivo federal. A fala de Bolsonaro fez com que o diretor-presidente da Anvisa, o almirante Barra Torres, nomeado por Bolsonaro, reagisse às provocações. “Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar. Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”, cobrou Barra Torres. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Vacinação infantil “não é ponto que vai nos afastar”, diz Bolsonaro

O tom ameno de Bolsonaro em relação à vacina para crianças veio dois dias após resposta de Barra Torres a acusações feitas pelo mandatário

atualizado

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Live Barra Torres e Bolsonaro
1 de 1 Live Barra Torres e Bolsonaro - Foto: Reprodução

Depois de acusar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de ter algum interesse escuso na aprovação da vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) amenizou o tom e disse que o tema não é motivo para “intriga” ou “afastamento” entre ele e a população brasileira. A fala foi feita em entrevista à Rádio Sarandi 1310 AM, na manhã desta segunda-feira (10/1).

“O Brasil é de todos nós, para quem tomou vacina e quem não tomou. A vacina não é um ponto de intriga e de afastamento entre eu e a população brasileira. Fizemos a nossa parte e isso tá em voga ainda. Muitas campanhas por aí nesse sentido. Temos agora o problema da vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade, onde já dei minha opinião, né. Eu não vou vacinar minha filha e se você quiser vacinar seu filho, é um direito teu”, disse o mandatário.

15 imagens
A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty

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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos

Igo Estrela/ Metrópoles
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco

Aline Massuca/Metrópoles
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil

ER Productions Limited/ Getty Images
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações

Getty Images
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina

HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória

Igo Estrela/ Metrópoles
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar

Divulgação/ Saúde Goiânia
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável

Hugo Barreto/ Metrópoles
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Aline Massuca/ Metrópoles
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Igo Estrela/Metrópoles
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças

Getty Images
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros

baona/Getty Images
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Citando um suposto estudo do Rio Grande do Sul, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a eficácia do imunizante e a dizer, sem provas, que os menores de idade não morreram nem morrem em razão do vírus.

“As crianças não estão sujeitas, elas podem contrair o vírus, sim, mas praticamente não sentem e [a chance de] ir a óbito é quase zero. Vacinar o filho ou não é direito dele. A Pfizer não se responsabiliza pelos efeitos colaterais, mas não podemos fazer disso uma luta entre o presidente e os eleitores. A gente ainda tem liberdade pra decidir o futuro dos seus filhos”, salientou Bolsonaro.

“Nós conseguimos fazer com que, por ocasião da vacinação, quem for aplicar vacina nos filhos, diga todos os efeitos colaterais e você decide se vai vacinar ou não e, repito, não é esse o ponto que vai nos afastar. Vivemos numa democracia ainda e a liberdade é o bem maior que todos nós podemos gozar no Brasil”, concluiu.

Ao contrário das afirmações de Bolsonaro, o Brasil registrou 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia até o dia 6 de dezembro de 2021. Isso correspondeu a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias, segundo dados da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19.

Os dados também mostram que 2.978 crianças receberam diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19, com 156 mortes, em 2020.

Bolsonaro x Barra Torres

A aprovação da vacinação de crianças da faixa etária de 5 a 11 anos virou um embate entre o presidente da República e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão técnico responsável pelo assessoramento e aconselhamento ao Ministério da Saúde. Isso porque a agência virou alvo de ameaças depois que Bolsonaro foi contra a aprovação do imunizante aos pequenos.

Bolsonaro chegou a dizer que iria divulgar o nome dos diretores responsáveis pela aprovação da vacina, que a agência teria “virado outro Poder” e que estaria agindo como “dona da verdade”. Na última investida contra a Anvisa, o mandatário insinuou que o órgão teria algum interesse na aprovação da vacina.

“Você pai e você mãe, vejam os possíveis efeitos colaterais. A própria Pfizer diz que outros possíveis efeitos colaterais podem acontecer a partir de 22, 23 ou 24 anos. E você vai vacinar teu filho contra algo que o jovem, por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade dele morrer é quase zero?”, disse o titular do Palácio do Planalto, sem apresentar provas, em entrevista à Rádio Nova FM, de Pernambuco.

“O que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida, pela sua saúde?”, continuou o chefe do Executivo federal.

A fala de Bolsonaro fez com que o diretor-presidente da Anvisa, o almirante Barra Torres, nomeado por Bolsonaro, reagisse às provocações.

“Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa, aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar. Agora, se o senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”, cobrou Barra Torres.

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