Sócio da Precisa aciona STF e Renan diz que ele tenta enganar Corte
Empresário quer que seja estendida a ele a decisão já dada pelo ministro Nunes Marques, do STF, em benefício de Élcio Franco
atualizado
Compartilhar notícia

O relator da I da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), disse, nesta quarta-feira (23/6), que o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, tenta enganar o Supremo Tribunal Federal (STF) para escolher quem vai julgá-lo e comete um “desrespeito inaceitável”.
O empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, acionou o STF, na segunda-feira (22/6), contra a quebra dos sigilos, determinada pela I da Covid.
Contudo, o empresário não apresentou uma ação nova, o que o colocaria no sistema de sorteio do STF, mas pediu para que seja estendida a ele a decisão já dada pelo ministro Nunes Marques, do STF, em benefício de Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde. O ministro derrubou a quebra de sigilo.
“Urgente e grave: a empresa Precisa tenta enganar o STF escolhendo quem vai julgá-la ao invés de se submeter ao sorteio eletrônico. Ora, se tenta enganar o STF, é de se imaginar o que fez com as vacinas. Desrespeito inaceitável”, escreveu.
Urgente e grave:
A empresa Precisa tenta enganar o STF escolhendo quem vai julgá-la ao invés de se submeter ao sorteio eletrônico.
Ora, se tenta enganar o STF, é de se imaginar o que fez com as vacinas. Desrespeito inaceitável. #IdaPandemia #IdaCovid https://t.co/r3MPgK7cag— Renan Calheiros (@renancalheiros) June 23, 2021
A Precisa Medicamentos é a empresa que intermediou a compra da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, pelo governo brasileiro.
Maximiano tinha depoimento marcado nesta quarta-feira à I, mas os advogados avisaram na véspera que ele estava de quarentena, após retornar da Índia.