Relembre os ministros que já testaram positivo para o coronavírus
Além de Bolsonaro, quatro chefes de pastas do governo foram infectados pelo vírus. Só nesta segunda, houve duas confirmações
atualizado
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Além do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), quatro ministros do governo já testaram positivo para o novo coronavírus. São eles: general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Bento Albuquerque, de Minas e Energia; Onyx Lorenzoni, da Cidadania e, por último, o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro.
O primeiro ministro a ser diagnosticado com Covid-19 foi o general Heleno, em 18 de março. Ele causou polêmica entre moradores do bloco em que mora, em Brasília. Segundo os vizinhos do militar, mesmo após ter testado positivo para o novo vírus, ele deixou o isolamento social antes do recomendado pelas autoridades de Saúde, e andou pelo prédio.
Na sequência, o segundo ministro a ser diagnosticado com o coronavírus foi Bento Albuquerque. A informação foi confirmada logo após o exame de Heleno dar positivo, também no dia 18 de março. O chefe de Minas e Energia, assim como o ministro-chefe do GSI, é do grupo de risco, mas ambos já se recuperaram da doença.
Quando autoridades começaram a ter resultados positivos para a Covid-19, muitos ministros decidiram fazer os exames. Contudo, nenhum outro foi diagnosticado com a doença até esta segunda-feira (20/7). Mais cedo, o ministro Onyx Lorenzoni confirmou, no Twitter, que está com o vírus.
Depois dele, o novo titular da Educação, Milton Ribeiro, também anunciou que testou positivo para o coronavírus. Esta é a primeira semana de trabalho dele à frente da pasta.
Comitiva presidencial
Durante uma viagem aos Estados Unidos, em março, mês de crescimento da pandemia no país, 23 membros da comitiva do presidente Jair Bolsonaro testaram positivo para a doença.
Veja quem são:
- Augusto Heleno, ministro do GSI;
- Bento Albuquerque, ministro das Minas e Energia;
- Filipe Martins, assessor de Assuntos Internacionais no Planalto;
- Major Cid, chefe da Ajudância de Ordens da Presidência da República;
- Carlos França, embaixador e chefe do cerimonial;
- Coronel Suarez, diretor de Segurança Presidencial;
- Karina Kufa, advogada de Jair Bolsonaro;
- Marcos Troyjo, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Economia;
- Nelson Trad (PSD-MS), senador;
- Daniel Freitas (PSL-SC), deputado federal;
- Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação;
- Samy Liberman, secretário adjunto de Comunicação;
- Alan Coelho de Séllos, chefe do cerimonial do Itamaraty;
- Sergio Lima, publicitário que ajuda Bolsonaro a criar o partido Aliança Pelo Brasil;
- Robson Andrade, presidente da CNI;
- Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas (Fiemg);
- Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias de Rondônia;
- Nestor Foster, encarregado de Negócios do Brasil nos EUA;
- Sergio Segovia, almirante e presidente da Apex;
- Mais quatro pessoas não identificadas, que faziam equipe de apoio do GSI.