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Leia também Política Mandetta: brasileiro não sabe se ouve o ministro ou o presidente Política Mandetta: “Pessoas grudadas em padaria é coisa equivocada” Política Bolsonaro sobre Covid-19: “Parece que está começando a ir embora” Brasil Covid-19: carro funerário vai até mãe de vítima para último adeus Saúde Coronavírus: Brasil tem 1.223 mortes e 22.169 casos confirmados Dubiedade Na avaliação de políticos, Mandetta usou a entrevista para marcar posição e mandar recado que não vai ceder. O ministro cobrou uma unificação do discurso para orientar a população. “Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única, uma fala unificada. Isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente, quem é que ele escuta”, disse Mandetta. Mandetta também criticou o comportamento de pessoas que têm furado o isolamento social. 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Planalto vê provocação em cobrança de Mandetta sobre “fala única”

Interlocutores de Bolsonaro aguardam para a manhã desta segunda desdobramentos da entrevista do ministro da Saúde ao Fantástico

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Luiz Henrique Mandetta dá entrevista ao Fantástico
1 de 1 Luiz Henrique Mandetta dá entrevista ao Fantástico - Foto: Reprodução/TV Globo

A entrevista do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo (12/04), foi encarada por interlocutores e integrantes do Palácio do Planalto como uma provocação ao presidente Jair Bolsonaro, com quem uma trava uma guerra pública sobre medidas de enfrentamento ao novo coronavírus. Na avaliação inicial deles, Mandetta não apenas voltou a contrariar as opiniões do presidente, mas a fala à emissora que o presidente costuma classificar como “inimiga” também foi vista como uma afronta.

Outro ponto que não ou despercebido foi o fato de a entrevista ter sido gravada no Palácio das Esmeraldas, na sede do governo de Goiás. O governador Ronaldo Caiado (DEM) rompeu no mês ado com o presidente, após Bolsonaro se referir à Covid-19 como uma “gripezinha” e ter incentivado as pessoas voltarem à “normalidade” para evitar um colapso econômico.

No sábado (11/04), Mandetta e Caiado condenaram a atitude de Bolsonaro, que, após visitar ao lado deles a construção de um hospital de campanha em Águas Lindas (GO), foi ao encontro de apoiadores, cumprimentou pessoas e tirou a máscara, que usava inicialmente. Depois que Bolsonaro voltou para Brasília, o ministro e governador seguiram juntos para Goiânia.

Os desdobramentos sobre a entrevista de Mandetta são esperados para o início da manhã desta segunda-feira (13/04). Um integrante do alto escalão do governo, que acompanha de perto o desentendimento, considerou a entrevista “menos grave” do que se esperava. Ponderou, no entanto, que é preciso aguardar a reação de Bolsonaro. Na crise do novo coronavírus, o presidente tem se aconselhado com os três filhos mais velhos. Principalmente, com o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que viajou com o presidente a Águas Lindas.

Dubiedade

Na avaliação de políticos, Mandetta usou a entrevista para marcar posição e mandar recado que não vai ceder. O ministro cobrou uma unificação do discurso para orientar a população. “Eu espero que essa validação dos diferentes modelos de enfrentamento dessa situação possa ser comum e que a gente possa ter uma fala única, uma fala unificada. Isso leva para o brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente, quem é que ele escuta”, disse Mandetta.

Mandetta também criticou o comportamento de pessoas que têm furado o isolamento social. Citou como exemplo uma ida a padaria, exatamente como o presidente fez na semana ada, acompanhado do ministro da Infraestrutra, Tarcísio de Freitas, e do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro. “Quando você vê as pessoas entrando em padaria, supermercado, fazendo fila, piquenique isso é claramente uma coisa equivocada”, avaliou o ministro.

O ministro da Saúde ainda citou as notícias falsas que circulam na internet, dizendo que o coronavírus é uma invenção. Em grupos de WhatsApp de bolsonaristas e em perfis nas redes sociais de apoio ao presidente, as teorias negando o vírus e minimizando a doença são populares. “Tem muita gente que gosta da internet. Que vê fake news dizendo que é invenção de países para ganhar vantagem econômica ou vê complô mundial.”

Os dados atualizados até este domingo apontam 1.223 mortes no país em decorrência da Covid-19. No mundo, o total de vítimas já ultraou 114 mil.

Em outro contraponto ao presidente, Mandetta alertou que o período mais preocupante da crise da Covid-19 ainda não chegou. Neste domingo, em uma live com lideranças religiosas, Bolsonaro disse que “o coronavírus está começando a ir embora”.

“No mês de maio, junho, teremos os dias muito duros. Dias em que seremos tachados: ‘Ah, vocês não fizeram o que tinham de fazer, ‘deviam ser mais duros’, ‘menos duros, porque a economia está assim’. Sempre vai haver os engenheiros de obra pronta. Serão dois, três meses de muitos questionamentos das práticas”, disse Mandetta.

Bolsonaro defende um isolamento seletivo, para idosos e pessoas dos grupos de risco, como forma de reduzir o impacto da pandemia sobre a economia. O presidente tem 65 anos, mas não tem respeitado o distanciamento social recomendado pelas autoridades sanitárias.

Estratégia

A entrevista à Globo foi uma decisão individual de Mandetta. No fim de março, o Planalto resolveu unificar a comunicação sobre a crise do coronavírus. Com isso, as entrevistas de todos os ministros aram a ser concedidas na sede do Executivo. Na semana ada, diante de rumores de uma demissão e após uma reunião tensa com o presidente, Mandetta também decidiu dar uma entrevista no Ministério da Saúde sem o conhecimento do Planalto.

Na ocasião, itiu que seus auxiliares na pasta chegaram a limpar suas gavetas. Em um pronunciamento à imprensa, Mandetta pediu “paz” para trabalhar e reclamou de críticas que, em sua visão, criam dificuldades para o seu trabalho. A interlocutores, no entanto, o ministro tem confidenciado que gostaria que Bolsonaro o demitisse, mas mantém a posição de não tomar a iniciativa de deixar o governo com receio de ficar com o ônus de ter abandonado “o barco” no momento de crise.

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