Pacheco descarta voto impresso no Senado: “Assunto está resolvido”
Presidente do Senado reiterou a confiança na Justiça Eleitoral e disse que não cabe aos senadores a tramitação de matéria com o mesmo objeto
atualizado
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Um dia após a Câmara dos Deputados rejeitar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não deu brecha para articulação governista em torno de uma PEC sobre o tema na Casa que comanda. O parlamentar declarou, nesta quarta-feira (11/8), que o voto impresso já foi rejeitado no plenário da Câmara e, portanto, “esse assunto está resolvido”.
“Indagaram-me sobre uma PEC parecida que há no Senado desde 2015, mas considero que o pronunciamento da Câmara torna definitiva e resolvida essa questão, não cabendo ao Senado a tramitação de uma matéria com o mesmo objeto, em função da decisão da Câmara dos Deputados”, declarou Pacheco a jornalistas.
Deputados governistas aventaram a possibilidade de resgatar uma proposta com teor semelhante que tramita no Senado.
“Quero reiterar a minha confiança na Justiça Eleitoral brasileira, que possa se desincumbir dos caminhos as eleições, com o máximo de lisura, sem qualquer tipo de fato que possa ser apontado em relação a fraude ou o que valha”, ressaltou.
“Renovo a confiança na Justiça Eleitoral e que tenhamos a normalidade no processo eleitoral de 2022, que é pilar do Estado Democrático de Direito”, acrescentou.
Com 218 votos contrários, 229 a favor e uma abstenção, a Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça-feira (10/8), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabeleceria a adoção do voto impresso. Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos favoráveis na Casa.