“O governo tem fixação no meu nome”, ironiza Maia sobre sucessão na Câmara
Mais cedo, o presidente da Câmara havia cobrado que o governo ajudasse na retomada da votação da Câmara
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ironizou, nesta segunda-feira (7/12), o fato deo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se preocupar com a eleição da Presidência da Câmara, que será realizada no dia 1º de fevereiro de 2021. Segundo o parlamentar, o “governo tem fixação” nele e vê “fantasmas no Palácio do Planalto”.
“O governo tem fixação no meu nome. Trabalha para derrotar o meu candidato e, como sempre, eles veem fantasmas no Palácio do Planalto. Eles que têm candidatura contra. A minha é a favor da independência da Câmara”, declarou Maia. “Espero que o Planalto deixe que deputados e deputadas decidam, mas não parece que é o que vai acontecer. Parece que o governo vai interferir, como já vem interferindo nas últimas semanas”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre a relação com o líder do Centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo governo Bolsonaro, Mais assegurou que ambos não têm se falado. “Eu não tenho problemas de relação com ninguém”, disse. “Nem trato da candidatura dos outros”.
Mais cedo, Maia cobrou que, após as eleições municipais e agora com o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a impossibioidade de ele e Alcolumbre se candidatarem, o governo ajude na retomada das votações de temas importantes.
“Acabaram as desculpas, a eleição acabou. Não sou candidato à Câmara e vamos aproveitar as próximas semanas para garantir o equilíbrio fiscal para os próximos 24 meses”, disse.
