Mendonça nega outro pedido para interrupção da PEC dos Auxílios
O pedido alega que a proposta fere a legislação eleitoral. Mendonça não vê motivos para suspender o processo legislativo
atualizado
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O ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça negou novo pedido de suspensão da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apelidada como “PEC dos Auxílios”. O pedido veio do deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP).
Segundo o deputado, a proposta é inconstitucional porque rompe com as regras eleitorais. A regra da anualidade eleitoral diz que mudanças na legislação eleitoral somente pode entrar em vigor quando aprovadas até um ano antes das eleições.
Na decisão de Mendonça, o decano não vê “inequívoco e manifesto desrespeito ao processo legislativo” que seja suficiente para parar a análise da proposta.
A PEC dos Auxílios propõe aumentar os gastos públicos, incrementando, por exemplo, o valor pago pelo Auxílio Brasil, pelo vale-gás e criando um voucher para subsidiar combustível para caminhoneiros. Esses benefícios estão datados para vigorar até dezembro de 2022, e estima-se custarem R$ 42,1 bilhões à União.
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