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Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxateRafaela Felicciano/Metrópoles 3 de 12Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, ou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerdaFábio Vieira/Metrópoles 4 de 12Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoriaFábio Vieira/Metrópoles 5 de 12Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiuRicardo Stuckert 6 de 12Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. 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No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo Fábio Vieira/Metrópoles 10 de 12Após ar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STFFábio Vieira/Metrópoles 11 de 12Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentençaFábio Vieira/Metrópoles 12 de 12Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao PlanaltoReprodução Aliança com o Congresso Nos encontros com Lira e Pacheco, Lula espera preparar o terreno para aprovar, ainda neste ano, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) garantindo a manutenção do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, e o aumento real do salário mínimo. A proposta foi batizada de PEC da Transição e tem sido preferida por aliados próximos a Lula ante a edição de uma medida provisória, no início do mandato do petista, no ano que vem, que abriria crédito extraordinário para a realização dos pagamentos. A PEC, no entanto, defendem colaboradores do texto, traz mais segurança jurídica e evita eventuais questionamentos no Tribunal de Contas da União (TCU). O encontro com Lira também a pelas vias do Centrão, do qual Lula, aos poucos, tenta se aproximar para formar uma base sólida no Congresso Nacional. 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A transição de governo é prevista em lei e em decreto. Cabe à Casa Civil coordenar a entrega de documentos à equipe do presidente eleito. Os nomes de até 50 dirigentes, de diversos setores, devem ser publicados no Diário Oficial da União. Todos os nomeados trabalham de forma remunerada até a posse, em 1º de janeiro de 2023, na preparação do novo mandato. 8 imagensFechar modal.1 de 8CCBB BrasíliaHugo Barreto/Metrópoles2 de 8Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante coordenarão transiçãoRafaela Felicciano/Metrópoles3 de 8Cúpula de transição pode ter pelo menos 50 pessoasHugo Barreto/Metrópoles4 de 8Local ou por reformas para receber equipe de transiçãoHugo Barreto/Metrópoles5 de 8Transição vai até 31 de dezembroHugo Barreto/Metrópoles6 de 8CCBB costuma receber exposições e eventos culturaisHugo Barreto/Metrópoles7 de 8Equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)Hugo Barreto/Metrópoles8 de 8Transição de governo após eleições acontece desde 2002Hugo Barreto/Metrópoles Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Lula chega a Brasília para negociar Orçamento e dialogar com chefes de Poderes

Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva fará visitas de cortesia, com “acenos institucionais” ao Legislativo e Judiciário

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Fábio Vieira/Metrópoles
Lula evento São Paulo
1 de 1 Lula evento São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A transição de governo começou, oficialmente, nessa segunda-feira (7/11), com o dia dedicado a reuniões técnicas e jurídicas, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Nesta terça (8/11), é a vez de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua comitiva desembarcarem na capital federal para darem início ao trabalho duro de transição da gestão Bolsonaro para a petista.

O presidente eleito pretende se reunir com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber; e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Segundo apuração do Metrópoles, a ideia é fazer algumas visitas de cortesia, com “acenos institucionais” ao Legislativo e Judiciário.

A expectativa é que Lula vá ao CCBB, sede do governo de transição, ainda nesta semana. O cronograma inicial previa que o presidente eleito visitaria as instalações do prédio nesta terça, mas como o desembarque ocorrerá à noite, a presença no CCBB pode ficar para quarta-feira (9/11), durante agenda com os chefes dos Poderes.

Nesta terça, o vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), deve comandar reuniões com lideranças de partidos, porém, tendo como foco o o a dados do atual governo. A ideia, de acordo com interlocutores, é deixar o anúncio de nomes que integrarão o primeiro escalão para as próximas semanas, uma vez que Lula ainda articula a ampliação de sua base no Congresso.

12 imagens
De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, ou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, ou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 12

Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Após ar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

Aliança com o Congresso

Nos encontros com Lira e Pacheco, Lula espera preparar o terreno para aprovar, ainda neste ano, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) garantindo a manutenção do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, e o aumento real do salário mínimo.

A proposta foi batizada de PEC da Transição e tem sido preferida por aliados próximos a Lula ante a edição de uma medida provisória, no início do mandato do petista, no ano que vem, que abriria crédito extraordinário para a realização dos pagamentos. A PEC, no entanto, defendem colaboradores do texto, traz mais segurança jurídica e evita eventuais questionamentos no Tribunal de Contas da União (TCU).

O encontro com Lira também a pelas vias do Centrão, do qual Lula, aos poucos, tenta se aproximar para formar uma base sólida no Congresso Nacional. Arthur Lira, do PP, é um dos cacifes do bloco parlamentar que, em governos anteriores, se alinhou às gestões de Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e do próprio Jair Bolsonaro (PL), trocando apoio por cargos. Lira também tem interesse no encontro, já que tenta a reeleição à presidência da Câmara.

Ao Metrópoles o presidente do PP, Claudio Cajado (BA), disse que ficou sabendo do encontro de Lira com Lula pela imprensa, mas que a reunião terá um “caráter institucional”. “É um gesto que eu considero importante”, afirmou. “Nós estamos aguardando as conversas acontecerem e, nessa conversa, se for tratado o assunto da pauta da Câmara, se for tratada a questão da sucessão [de Lira na Câmara], aí as coisas começam a clarear”, completou.

Ainda durante a tarde, o vice-presidente e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin (PSB), deve entregar ao relator-geral do Orçamento 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), a lista com as prioridades do novo governo para o cálculo orçamentário do próximo ano, além da minuta da PEC de Transição, que busca viabilizar a manutenção, em R$ 600, das parcelas do Auxílio Brasil.

Estrutura para a transição

Conforme a Secretaria-Geral da Presidência, o segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil está pronto para receber os integrantes da equipe de transição. O prédio costuma ser utilizado nas transições de governo desde a agem de cargo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para o próprio Lula, em 2002.

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin terão um gabinete cada um. A estrutura do prédio ainda conta com:

  • quinze gabinetes para demais autoridades.
  • quatro salas de reuniões.
  • uma sala de coworking para 39 postos.
  • há 91 computadores instalados, com serviços de telefonia e impressoras.

A transição de governo é prevista em lei e em decreto. Cabe à Casa Civil coordenar a entrega de documentos à equipe do presidente eleito. Os nomes de até 50 dirigentes, de diversos setores, devem ser publicados no Diário Oficial da União. Todos os nomeados trabalham de forma remunerada até a posse, em 1º de janeiro de 2023, na preparação do novo mandato.

8 imagens
Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante coordenarão transição
Cúpula de transição pode ter pelo menos 50 pessoas
Local ou por reformas para receber equipe de transição
Transição vai até 31 de dezembro
CCBB costuma receber exposições e eventos culturais
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CCBB Brasília

Hugo Barreto/Metrópoles
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Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante coordenarão transição

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Cúpula de transição pode ter pelo menos 50 pessoas

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Local ou por reformas para receber equipe de transição

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Transição vai até 31 de dezembro

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CCBB costuma receber exposições e eventos culturais

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Equipe que cuidará da transição de governo é conduzida pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)

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Transição de governo após eleições acontece desde 2002

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