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Entenda a negociação de cargos do Centrão com Bolsonaro

Por estabilidade, governo ofereceu nomeações para órgãos federais como FNDE, Banco do Nordeste, Secretaria de Vigilância Sanitária e Funasa

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Apesar de ter sido eleito com a bandeira de uma “nova política”, longe do chamado “presidencialismo de coalizão” dos últimos governos, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), decidiu ceder à pressão do Parlamento e negociar cargos com lideranças do Centrão. Os partidos PP, PL, Solidariedade, PSD e Republicanos estão próximos de fechar aliança com o governo federal para tentar dar estabilidade ao Executivo na Câmara dos Deputados.

Segundo deputados do bloco ouvidos pelo Metrópoles, que participaram das conversas com o governo, os cargos são majoritariamente na esfera federal. Há, contudo, alguns líderes que preferem indicações estaduais, sem que seja amplamente divulgado o apoio ao Executivo.

No mapa da ocupação de espaço dos novos aliados desejados já foram oferecidos cargos em ministérios, autarquias e empresas públicas. Estão à espera apenas do acordo selado vagas no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), negociadas com o PP – o partido com mais parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato e parte integrante dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; postos no Banco do Nordeste e na Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde ofertados ao PL (do condenado e preso pelo escândalo do Mensalão Valdemar Costa Neto);  e o comando da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), alinhavado na conversa para adesão do PSD – do ex-ministro de Dilma Gilberto Kassab.

Como as nomeações ainda não foram oficializadas, líderes ainda não concretizaram a aliança e a confirmação de uma base aliada formal na Câmara. Há quem diga que Bolsonaro já não honrou antes acordos com os deputados e, por isso, os parlamentares estão cautelosos com a aproximação.

Base ampla
Se somado o número de integrantes das bancadas que negociam com o governo, a base  poderia ser ampliada em 160 parlamentares. Entretanto, há deputados dessas siglas que não aceitaram os cargos e têm diferenças públicas com Bolsonaro.

Por isso, explicou um líder à reportagem, o número é de aproximadamente 120 deputados. Com as 513 cadeiras no plenário, ainda não seria suficiente para manter só com essa negociação a maioria na Casa. Mas já valerá para tentar mitigar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Ainda seria necessário o apoio das bancadas temáticas, como a da segurança pública, muito alinhada com Bolsonaro, e a dos evangélicos.

Outro motivo é tentar desidratar qualquer mobilização pelo impeachment do chefe do Executivo, que não tem vindo apenas da oposição.  “A popularidade do Bolsonaro vai desabar. Imagina isso com ele em conflito com o Congresso. O governo está desesperado”, comentou outro deputado do bloco.

Militares
O próprio vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda (27/04) que a aproximação entre Bolsonaro e o Centrão é desenhada para dar “estabilidade” ao governo, em uma “nova forma de diálogo com o Congresso”. Os militares, inclusive, têm participado dessas reuniões com o bloco, informou um dos recém-aliados de Bolsonaro à reportagem.

“Buscando efetivamente como outros presidentes tiveram que fazer, uma aproximação mais cerrada com os partidos, junto aos partidos políticos, de modo que ele construa uma base que lhe dê uma certa estabilidade para tentar aprovar aquilo que nós julgamos necessário”, assumiu.

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