{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F08191231%2FManifestantes-hostilizam-policiais-da-Forc%25CC%25A7a-nacional-e-PRF-que-esta%25CC%2583o-na-Esplanada-5.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F08191231%2FManifestantes-hostilizam-policiais-da-Forc%25CC%25A7a-nacional-e-PRF-que-esta%25CC%2583o-na-Esplanada-5.jpg", "width": "1200", "height": "800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/politica-brasil/comunidade-judaica-repudia-banalizacao-do-holocausto-por-bolsonaristas#webpage", "url": "/brasil/politica-brasil/comunidade-judaica-repudia-banalizacao-do-holocausto-por-bolsonaristas", "datePublished": "2023-01-11T09:56:49-03:00", "dateModified": "2023-01-11T10:36:04-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F08191231%2FManifestantes-hostilizam-policiais-da-Forc%25CC%25A7a-nacional-e-PRF-que-esta%25CC%2583o-na-Esplanada-5.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/deborah-hana-cardoso", "name": "Deborah Hana Cardoso", "url": "/author/deborah-hana-cardoso", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-01-11T10:36:04-03:00", "dateModified": "2023-01-11T10:36:04-03:00", "author": { "@id": "/author/deborah-hana-cardoso", "name": "Deborah Hana Cardoso" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/politica-brasil/comunidade-judaica-repudia-banalizacao-do-holocausto-por-bolsonaristas#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/politica-brasil/comunidade-judaica-repudia-banalizacao-do-holocausto-por-bolsonaristas#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F01%2F08191231%2FManifestantes-hostilizam-policiais-da-Forc%25CC%25A7a-nacional-e-PRF-que-esta%25CC%2583o-na-Esplanada-5.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/politica-brasil/comunidade-judaica-repudia-banalizacao-do-holocausto-por-bolsonaristas#webpage" }, "articleBody": "Após apoiar a depredação dos Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal), extremistas da direita agora demonstram indignação com as condições da prisão provisória onde os golpistas estão detidos, comparando com os campos de concentração na Alemanha nazista (1939 a 1945). Até o momento, cerca de 1.500 foram presas por tentativa de golpe de Estado e levadas para a Academia da Polícia Federal, em Brasília. 3 imagensFechar modal.1 de 3Reprodução / redes sociais2 de 3Reprodução / redes sociais3 de 3Reprodução / redes sociais As comparações, que ganharam força nas redes sociais, levaram a Confederação Israelita do Brasil (Conib), órgão máximo de representação e coordenação da comunidade israelita no Brasil, a condenar as alusões feitas ao holocausto no atual momento do Brasil. “A Conib repudia comparações completamente indevidas do momento atual com os trágicos episódios do nazismo que culminaram no extermínio de 6 milhões de judeus no Holocausto. Essas comparações, muitas vezes com fins políticos, são um desrespeito à memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes. A Conib inclusive criou uma campanha contra a banalização do Holocausto, para que possamos entender melhor as verdadeiras dimensões dos fatos e assim contribuir para um melhor entendimento do presente”, escreveu o órgão. A CONIB inclusive criou uma campanha contra a banalização do Holocausto, para que possamos entender melhor as verdadeiras dimensões dos fatos e assim contribuir para um melhor entendimento do presente. Assistam e compartilhem: https://t.co/xyvIqa1N8S — CONIB (@coniboficial) January 10, 2023 A assessoria da Federação Israelita do Estado São Paulo (Fisesp) informou que a entidade se manifesta pela Conib, já que essa é uma pauta nacional. Em nota ao site, o Instituto Brasil Israel (IBI) afirmou que as comparações feitas são irresponsáveis. “As comparações feitas entre a detenção de envolvidos em atos de violência em Brasília e campos de concentração são irresponsáveis e ignoram a gravidade do que foi, efetivamente, o Holocausto, quando prisioneiros eram submetidos a trabalho escravo, privados de comida e avam frio. Caso não morressem neste processo de tortura, eram levados às câmaras de gás”, afirmou. “Quando judeus e outros grupos foram levados para campos de concentração, não havia qualquer envolvimento com movimentações antidemocráticas. Ao contrário. Foi justamente a supressão da democracia – desejada pelos golpistas detidos em Brasília – que fez nascer os campos de concentração na Alemanha Nazista”, reiterou o IBI. Entre as numerosas postagens que comparam campos de concentração à prisão provisória dos responsáveis por depredar os Três Poderes, está a do líder da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que endossou o discurso em suas redes sociais: “Qualquer semelhança é mera coincidência”. Publicações do deputado Sóstenes Cavalcante   2 imagensFechar modal.1 de 2Publicação de Sóstenes Cavalcante (10/1)2 de 2Publicação de Sóstenes Cavalcante (10/1) O Metrópoles procurou o deputado, que afirmou que não considera a postagem ofensiva à comunidade judaica, pois ele seria bastante ligados aos judeus. “Liguei para amigos judeus que não consideraram ofensivo”, explicou. “Minha comparação é que trataram manifestantes e criminosos no mesmo pacote e acho um erro como estão conduzindo. É um erro essa investigação de quem fez a invasão e a depredação, pois há vários que não invadiram e depredaram e são tratados da mesma forma”, disse. “Isso foi visto no nazismo, por isso a comparação. O que está acontecendo no Brasil é um exagero de repressão”, completou o parlamentar. Condições A Polícia Federal informou na terça-feira (10/1) que o local provisório de detenção conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União. Todos os detidos fazem três refeições por dia. “Os detidos estão sendo submetidos aos procedimentos de polícia judiciária. Após os trâmites realizados pela Polícia Federal, os presos estão sendo apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional”, explicou a PF. Por questões humanitárias também foram liberados 599 detidos, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças. Holocausto  Se os presos por vandalismo e terrorismo doméstico têm seus direitos assegurados, na Alemanha nazista foi bem diferente. Por isso, as comparações entre a tragédia humana que foi o holocausto e o caso brasileiro são motivo repúdio. O nazismo levou entre 15 a 20 milhões de pessoas à óbito (judeus, ciganos, testemunhas de jeová, homossexuais, presos soviéticos e outros grupos). Leia também Brasil Padilha acusa Moro de “ar pano” para terroristas. Ex-juiz reage Grande Angular MPDFT vai fiscalizar trabalho da Polícia Civil sobre atos terroristas Brasil Governo estuda criar memorial sobre atos terroristas em Brasília Brasil Polícia Federal diz que 527 terroristas foram presos e 599, liberados O Nazismo foi um regime implementado na Alemanha após uma profunda crise econômica depois da Primeira Guerra Mundial onde se pregava o nacionalismo e a eugenia. Adolf Hitler assumiu o poder em 1933, tornando-se chanceler da Alemanha. Dentre outras medidas antissemitas, o regime promulgou leis discriminatórias e realizou atos de violência organizada contra os judeus alemães. Os “indesejáveis” foram levados a campos de concentração e extermínio. Vale destacar que nenhum participante dos atos golpistas foi assassinado pelas forças de segurança, não houve perseguições do Estado contra essas pessoas. Os presos em flagrante causaram danos e perdas inestimáveis ao patrimônio público brasileiro. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "judeus, atos antidemocráticos", "headline": "Comunidade judaica repudia banalização do holocausto por bolsonaristas", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Comunidade judaica repudia banalização do holocausto por bolsonaristas | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Comunidade judaica repudia banalização do holocausto por bolsonaristas

Prisões de golpistas geraram onda de comparações entre campos de concentração e as condições dos detidos no DF. Deputado endossou o discurso

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Manifestantes hostilizam policiais da Força nacional e PRF que estão na Esplanada 5
1 de 1 Manifestantes hostilizam policiais da Força nacional e PRF que estão na Esplanada 5 - Foto: null

Após apoiar a depredação dos Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal), extremistas da direita agora demonstram indignação com as condições da prisão provisória onde os golpistas estão detidos, comparando com os campos de concentração na Alemanha nazista (1939 a 1945).

Até o momento, cerca de 1.500 foram presas por tentativa de golpe de Estado e levadas para a Academia da Polícia Federal, em Brasília.

3 imagens
Reprodução / redes sociais
Reprodução / redes sociais
1 de 3

Reprodução / redes sociais

2 de 3

Reprodução / redes sociais

3 de 3

Reprodução / redes sociais

As comparações, que ganharam força nas redes sociais, levaram a Confederação Israelita do Brasil (Conib), órgão máximo de representação e coordenação da comunidade israelita no Brasil, a condenar as alusões feitas ao holocausto no atual momento do Brasil.

“A Conib repudia comparações completamente indevidas do momento atual com os trágicos episódios do nazismo que culminaram no extermínio de 6 milhões de judeus no Holocausto. Essas comparações, muitas vezes com fins políticos, são um desrespeito à memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes. A Conib inclusive criou uma campanha contra a banalização do Holocausto, para que possamos entender melhor as verdadeiras dimensões dos fatos e assim contribuir para um melhor entendimento do presente”, escreveu o órgão.

A assessoria da Federação Israelita do Estado São Paulo (Fisesp) informou que a entidade se manifesta pela Conib, já que essa é uma pauta nacional.

Em nota ao site, o Instituto Brasil Israel (IBI) afirmou que as comparações feitas são irresponsáveis.

“As comparações feitas entre a detenção de envolvidos em atos de violência em Brasília e campos de concentração são irresponsáveis e ignoram a gravidade do que foi, efetivamente, o Holocausto, quando prisioneiros eram submetidos a trabalho escravo, privados de comida e avam frio. Caso não morressem neste processo de tortura, eram levados às câmaras de gás”, afirmou.

“Quando judeus e outros grupos foram levados para campos de concentração, não havia qualquer envolvimento com movimentações antidemocráticas. Ao contrário. Foi justamente a supressão da democracia – desejada pelos golpistas detidos em Brasília – que fez nascer os campos de concentração na Alemanha Nazista”, reiterou o IBI.

Entre as numerosas postagens que comparam campos de concentração à prisão provisória dos responsáveis por depredar os Três Poderes, está a do líder da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que endossou o discurso em suas redes sociais: “Qualquer semelhança é mera coincidência”.

  • Publicações do deputado Sóstenes Cavalcante

 

2 imagens
Publicação de Sóstenes Cavalcante (10/1)
1 de 2

Publicação de Sóstenes Cavalcante (10/1)

2 de 2

Publicação de Sóstenes Cavalcante (10/1)

O Metrópoles procurou o deputado, que afirmou que não considera a postagem ofensiva à comunidade judaica, pois ele seria bastante ligados aos judeus. “Liguei para amigos judeus que não consideraram ofensivo”, explicou. “Minha comparação é que trataram manifestantes e criminosos no mesmo pacote e acho um erro como estão conduzindo. É um erro essa investigação de quem fez a invasão e a depredação, pois há vários que não invadiram e depredaram e são tratados da mesma forma”, disse.

“Isso foi visto no nazismo, por isso a comparação. O que está acontecendo no Brasil é um exagero de repressão”, completou o parlamentar.

Condições

A Polícia Federal informou na terça-feira (10/1) que o local provisório de detenção conta com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde do DF, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Defensoria Pública da União. Todos os detidos fazem três refeições por dia.

“Os detidos estão sendo submetidos aos procedimentos de polícia judiciária. Após os trâmites realizados pela Polícia Federal, os presos estão sendo apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal e, posteriormente, ao sistema prisional”, explicou a PF.

Por questões humanitárias também foram liberados 599 detidos, em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças.

Holocausto 

Se os presos por vandalismo e terrorismo doméstico têm seus direitos assegurados, na Alemanha nazista foi bem diferente. Por isso, as comparações entre a tragédia humana que foi o holocausto e o caso brasileiro são motivo repúdio. O nazismo levou entre 15 a 20 milhões de pessoas à óbito (judeus, ciganos, testemunhas de jeová, homossexuais, presos soviéticos e outros grupos).

O Nazismo foi um regime implementado na Alemanha após uma profunda crise econômica depois da Primeira Guerra Mundial onde se pregava o nacionalismo e a eugenia. Adolf Hitler assumiu o poder em 1933, tornando-se chanceler da Alemanha. Dentre outras medidas antissemitas, o regime promulgou leis discriminatórias e realizou atos de violência organizada contra os judeus alemães. Os “indesejáveis” foram levados a campos de concentração e extermínio.

Vale destacar que nenhum participante dos atos golpistas foi assassinado pelas forças de segurança, não houve perseguições do Estado contra essas pessoas. Os presos em flagrante causaram danos e perdas inestimáveis ao patrimônio público brasileiro.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?