Câmara do Rio nega ao STF ter pago viagem de Carlos Bolsonaro à Rússia
Filho 02 de Jair Bolsonaro disse ter sido convidado pelo presidente do Comitê de Assuntos Internacionais da Rússia, Leonid Slutsky
atualizado
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A viagem do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) à Rússia, entre os dias 14 e 17 de fevereiro, não foi custeada pela Câmara Municipal.
A informação consta em ofício enviado nessa sexta-feira (11/3) pela Casa Legislativa ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) solicitou à Suprema Corte que investigue a ida do vereador ao maior país do Leste Europeu, conhecido por ser um “paraíso” de hackers.
Carlos Bolsonaro avisou antecipadamente, em 11 de fevereiro, o presidente da Câmara, Carlo Caiado (DEM), sobre a viagem. Ele disse ter recebido um convite do presidente do Comitê de Assuntos Internacionais da Rússia, Leonid Slutsky, para realizar encontros no país.
“Comunico que o vereador Carlos Bolsonaro registrou presença e votou remotamente (conforme autorizado pela Resolução de Mesa Diretora n. 1082/2022) em todas as sessões realizadas por esta Casa Legislativa nos últimos dias 15, 16 e 17 de fevereiro”, detalhou a secretária-geral da Mesa Diretora, Tania Mara Martinez de Almeida.
Carlos fez parte da comitiva presidencial que visitou o país. Em 21 de fevereiro, o Palácio do Planalto alegou que o vereador viajou à Rússia “sem ônus” aos cofres públicos.
Segundo a publicação oficial da Presidência da República, entre ministros e militares, ao todo 13 autoridades integraram a comitiva do presidente Jair Bolsonaro na viagem a Moscou.
Além de Carlos Bolsonaro, o único classificado como “sem ônus” foi o embaixador do Brasil na Rússia, Rodrigo de Lima Baena Soares, que mora na capital russa.