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O nome foi primeiramente usado para se referir ao crescimento econômico de alguns países ao redor do mundoGetty Images2 de 12Após o economista britânico Jim O'Neill realizar estudo sobre as economias emergentes e as perspectivas de crescimento dos países com essas características, ele cunhou a sigla BricAlan Santos/PR 3 de 12À época, o crescimento do Brasil ainda gerava dúvidas e a Rússia não se desenvolvia, pois estava estagnada. Por outro lado, a China vivia ascensão dentro do cenário econômico mundial. Mesmo sem acompanharem o crescimento do país atualmente comandado por Xi Jinping, os demais membros também eram consideradas economias emergentesMUNEYOSHI SOMEYA - POOL /GETTY IMAGES 4 de 12Diante do resultado dos estudos do economista, os noticiários aram a usar o nome, mencionando positivamente a boa perspectiva de crescimento dos países. Eles, então, resolveram se juntar e formar um bloco econômicoGetty Images5 de 12Em 2009, portanto, o bloco foi oficializado e, em 2011, a África do Sul foi agregada ao grupo. A partir de então, a letra S, representando o último país-membro, foi inserida na sigla, que ou a ser chamada de BricsKutay Tanir/Getty Images6 de 12Entre os principais objetivos do bloco estão: o fortalecimento da economia dos países-membros, a institucionalização do grupo, cooperação entre as nações nas áreas científicas, acadêmicas, técnicas e culturais, e a criação de um banco para reservas emergenciaislvcandy/Getty Images7 de 12O Banco do Brics, criado em 2014, é sediado em Xangai, na China. Além de garantir reservas para os países-membros, o banco também funciona como alternativa para o Fundo Monetário Internacional e para o Banco MundialReprodução/ New Development Bank8 de 12Entre as características do bloco está o fato de todos os países serem emergentes. Países com economias emergentes são países subdesenvolvidos que apresentam crescimento econômico próspero e com características que os diferenciam de economias periféricasIngo Roesler/Getty Images9 de 12Recentemente, após a Rússia invadir a Ucrânia, o posicionamento dos países do Brics em votação de resolução para punir a Rússia na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou divergências entre as naçõesStringer /Agência Anadolu via Getty Images 10 de 12China, Índia e África do Sul se abstiveram, enquanto o Brasil foi o único país do bloco a votar a favor da resolução – e, portanto, contra a RússiaMichael M. Santiago/Getty Images 11 de 12A China evitou criticar a Rússia e declarou que não imporia sanções ao aliado. O governo chinês defende que Moscou e Kiev resolvam seus problemas por meio do diálogo e sugeriu que ajudaria neste aspectoRussell Monk/Getty Images12 de 12O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, conversou com Putin, por telefone, no dia 25 de fevereiro, um dia após a invasão, e teria pedido a “imediata cessão da violência”, mas sem qualquer condenação. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também defendeu o diálogo como resolução para o conflito no Leste EuropeuMikhail Svetlov/Getty Images Leia também Política No Brics, Bolsonaro defende reforma do Conselho de Segurança da ONU Política Na Cúpula do Brics, Bolsonaro cita “parceria estratégica” com a China Mundo Ucrânia restringe música e livros russos em “desrussificação” do país Mundo Ucranianos viram refugiados preferenciais, e Europa “abre” fronteiras” A participação russa na cúpula foi considerada positiva para a nação europeia, que tentar dar sinais de que não está isolada no cenário internacional após a invasão à Ucrânia. 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Veja a íntegra da nota do Itamaraty: Ministério das Relações Exteriores Assessoria Especial de Imprensa Nota nº 101 24 de junho de 2022 XIV Cúpula do BRICS Realizou-se, em 23 e 24 de junho, em formato virtual, a 14ª Cúpula do BRICS, sob a presidência de turno da China, com o tema “Promover uma Parceria de Alta Qualidade e Inaugurar uma Nova Era para o Desenvolvimento Global”. No dia 23, os Presidentes Jair Bolsonaro, do Brasil, Xi Jinping, da China, Cyril Ramaphosa, da África do Sul, Narendra Modi, da Índia, e Vladimir Putin, da Rússia, debateram temas como governança global, combate à pandemia da COVID-19, recuperação econômica, desenvolvimento sustentável, cooperação intra-BRICS e aprimoramento institucional do grupo. Também aprovaram a Declaração Final do encontro. O Presidente Jair Bolsonaro enfatizou a importância que o Brasil atribui ao BRICS como foro de diálogo e cooperação, que reforça a relevância do multilateralismo e de uma ordem internacional mais justa e inclusiva. 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No dia 24, o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, representou o Brasil no “Diálogo de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Global”, iniciativa que visa a ampliar o diálogo do BRICS com outros países em desenvolvimento e demonstrar a vocação do grupo para fortalecer o papel das economias emergentes na governança global. A convite da presidência de turno chinesa, participaram desse segmento os líderes da Argélia, da Argentina, do Camboja, do Cazaquistão, do Egito, da Etiópia, de Fiji, da Indonésia, do Irã, da Malásia, do Senegal, da Tailândia e do Uzbequistão. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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Brasil defendeu no Brics “solução pacífica” na Ucrânia, diz Itamaraty

Líderes do bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul trataram da “situação na Ucrânia” na cúpula desta semana

atualizado

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André Borges/Especial para o Metrópoles
Brics
1 de 1 Brics - Foto: André Borges/Especial para o Metrópoles

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou, nesta sexta-feira (24/6), que líderes do Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) trataram, na 14ª Cúpula, da “situação na Ucrânia”. A reunião do bloco foi realizada por videoconferência entre quinta e sexta-feira, sob a presidência da China, que exerce o cargo pro tempore.

Segundo a nota do Itamaraty, os chefes de Estado recordaram suas posições nacionais sobre o tema, conforme defendidas nos foros pertinentes das Nações Unidas.

“O Brasil defendeu a solução pacífica e negociada do conflito, clamou pela busca urgente de solução para a crise humanitária e ressaltou a necessidade de respeito ao Direito Internacional e aos princípios da Carta da ONU”, diz a nota.

12 imagens
Após o economista britânico Jim O'Neill realizar estudo sobre as economias emergentes e as perspectivas de crescimento dos países com essas características, ele cunhou a sigla Bric
À época, o crescimento do Brasil ainda gerava dúvidas e a Rússia não se desenvolvia, pois estava estagnada. Por outro lado, a China vivia ascensão dentro do cenário econômico mundial. Mesmo sem acompanharem o crescimento do país atualmente comandado por Xi Jinping, os demais membros também eram consideradas economias emergentes
Diante do resultado dos estudos do economista, os noticiários aram a usar o nome, mencionando positivamente a boa perspectiva de crescimento dos países. Eles, então, resolveram se juntar e formar um bloco econômico
Em 2009, portanto, o bloco foi oficializado e, em 2011, a África do Sul foi agregada ao grupo. A partir de então, a letra S, representando o último país-membro, foi inserida na sigla, que ou a ser chamada de Brics
Entre os principais objetivos do bloco estão: o fortalecimento da economia dos países-membros, a institucionalização do grupo, cooperação entre as nações nas áreas científicas, acadêmicas, técnicas e culturais, e a criação de um banco para reservas emergenciais
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Formado por países de economias emergentes, o Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) foi criado em 2001. O nome foi primeiramente usado para se referir ao crescimento econômico de alguns países ao redor do mundo

Getty Images
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Após o economista britânico Jim O'Neill realizar estudo sobre as economias emergentes e as perspectivas de crescimento dos países com essas características, ele cunhou a sigla Bric

Alan Santos/PR
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À época, o crescimento do Brasil ainda gerava dúvidas e a Rússia não se desenvolvia, pois estava estagnada. Por outro lado, a China vivia ascensão dentro do cenário econômico mundial. Mesmo sem acompanharem o crescimento do país atualmente comandado por Xi Jinping, os demais membros também eram consideradas economias emergentes

MUNEYOSHI SOMEYA - POOL /GETTY IMAGES
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Diante do resultado dos estudos do economista, os noticiários aram a usar o nome, mencionando positivamente a boa perspectiva de crescimento dos países. Eles, então, resolveram se juntar e formar um bloco econômico

Getty Images
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Em 2009, portanto, o bloco foi oficializado e, em 2011, a África do Sul foi agregada ao grupo. A partir de então, a letra S, representando o último país-membro, foi inserida na sigla, que ou a ser chamada de Brics

Kutay Tanir/Getty Images
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Entre os principais objetivos do bloco estão: o fortalecimento da economia dos países-membros, a institucionalização do grupo, cooperação entre as nações nas áreas científicas, acadêmicas, técnicas e culturais, e a criação de um banco para reservas emergenciais

lvcandy/Getty Images
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O Banco do Brics, criado em 2014, é sediado em Xangai, na China. Além de garantir reservas para os países-membros, o banco também funciona como alternativa para o Fundo Monetário Internacional e para o Banco Mundial

Reprodução/ New Development Bank
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Entre as características do bloco está o fato de todos os países serem emergentes. Países com economias emergentes são países subdesenvolvidos que apresentam crescimento econômico próspero e com características que os diferenciam de economias periféricas

Ingo Roesler/Getty Images
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Recentemente, após a Rússia invadir a Ucrânia, o posicionamento dos países do Brics em votação de resolução para punir a Rússia na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou divergências entre as nações

Stringer /Agência Anadolu via Getty Images
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China, Índia e África do Sul se abstiveram, enquanto o Brasil foi o único país do bloco a votar a favor da resolução – e, portanto, contra a Rússia

Michael M. Santiago/Getty Images
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A China evitou criticar a Rússia e declarou que não imporia sanções ao aliado. O governo chinês defende que Moscou e Kiev resolvam seus problemas por meio do diálogo e sugeriu que ajudaria neste aspecto

Russell Monk/Getty Images
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O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, conversou com Putin, por telefone, no dia 25 de fevereiro, um dia após a invasão, e teria pedido a “imediata cessão da violência”, mas sem qualquer condenação. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também defendeu o diálogo como resolução para o conflito no Leste Europeu

Mikhail Svetlov/Getty Images

A participação russa na cúpula foi considerada positiva para a nação europeia, que tentar dar sinais de que não está isolada no cenário internacional após a invasão à Ucrânia. Na quarta-feira (22/6), o presidente russo, Vladimir Putin, pediu ajuda dos demais países para superar as sanções econômicas impostas pelo bloco europeu e pelos Estados Unidos em retaliação à invasão.

“Nossos empresários estão sendo obrigados a desenvolver suas atividades em condições difíceis, já que os aliados ocidentais omitem os princípios de base da economia de mercado, do livre-comércio”, lamentou Putin em discurso gravado transmitido no Fórum Empresarial dos Brics, na véspera da reunião com os demais líderes.

Em discurso de menos de quatro minutos transmitido na quinta-feira, Bolsonaro não comentou a guerra no Leste Europeu. Disse apenas que Putin o recebeu “muito bem” em fevereiro deste ano em seu país e tratou de outros assuntos.

Veja a íntegra da nota do Itamaraty:

Ministério das Relações Exteriores
Assessoria Especial de Imprensa

Nota nº 101
24 de junho de 2022

XIV Cúpula do BRICS

Realizou-se, em 23 e 24 de junho, em formato virtual, a 14ª Cúpula do BRICS, sob a presidência de turno da China, com o tema “Promover uma Parceria de Alta Qualidade e Inaugurar uma Nova Era para o Desenvolvimento Global”.

No dia 23, os Presidentes Jair Bolsonaro, do Brasil, Xi Jinping, da China, Cyril Ramaphosa, da África do Sul, Narendra Modi, da Índia, e Vladimir Putin, da Rússia, debateram temas como governança global, combate à pandemia da COVID-19, recuperação econômica, desenvolvimento sustentável, cooperação intra-BRICS e aprimoramento institucional do grupo. Também aprovaram a Declaração Final do encontro.

O Presidente Jair Bolsonaro enfatizou a importância que o Brasil atribui ao BRICS como foro de diálogo e cooperação, que reforça a relevância do multilateralismo e de uma ordem internacional mais justa e inclusiva. Reiterou a visão do Brasil de que o BRICS deve orientar sua parceria para o desenvolvimento sustentável e por resultados concretos que gerem benefícios para todos.

Os líderes expressaram satisfação com os resultados da cooperação intra-BRICS, da qual decorreu o lançamento, neste ano, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas do BRICS, e reforçaram os avanços nas áreas de economia, finanças e comércio; saúde e vacinas; combate ao terrorismo e a crimes transnacionais; e ciência, tecnologia e inovação.

Trataram, ainda, da situação na Ucrânia e recordaram suas posições nacionais sobre o tema, conforme defendidas nos foros pertinentes das Nações Unidas. O Brasil defendeu a solução pacífica e negociada do conflito, clamou pela busca urgente de solução para a crise humanitária e ressaltou a necessidade de respeito ao Direito Internacional e aos princípios da Carta da ONU.

No dia 24, o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, representou o Brasil no “Diálogo de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Global”, iniciativa que visa a ampliar o diálogo do BRICS com outros países em desenvolvimento e demonstrar a vocação do grupo para fortalecer o papel das economias emergentes na governança global. A convite da presidência de turno chinesa, participaram desse segmento os líderes da Argélia, da Argentina, do Camboja, do Cazaquistão, do Egito, da Etiópia, de Fiji, da Indonésia, do Irã, da Malásia, do Senegal, da Tailândia e do Uzbequistão.

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