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Leia também Política Deputados do Centrão se irritam com ligações da Casa Civil sobre MP Política Análise: Bolsonaro aposta no populismo e apoia manifestação do “Dia B” Política Senadora do PSL: manifestantes devem ir as ruas “cobrar o Centrão” Política PSL libera bancada para apoiar manifestações a favor do governo No caso da reforma da Previdência, por exemplo, os parlamentares adiam o enfrentamento com as corporações de servidores do Estado que lutam para manter privilégios adquiridos nas últimas décadas. Categorias profissionais dos Três Poderes encontram-se fortemente representadas no Parlamento e atuam contra mudanças na legislação. Para complicar um pouco mais a tramitação de projetos no Legislativo, divergências e idiossincrasias dos políticos muitas vezes se sobrepõem aos temas em debate. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por exemplo, reclama da perseguição que sofre de seguidores de Bolsonaro nas redes sociais. 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Análise: sob pressão, Congresso se enrola com pauta de Bolsonaro

Demora do Parlamento em produzir saídas para a crise abriu brecha para arroubos autoritários do presidente e expôs dificuldades internas

atualizado

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Congresso pressão
1 de 1 Congresso pressão - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Mais cedo ou mais tarde, o Congresso terá de apresentar respostas para a crise atravessada pelo país. Desde o início da atual legislatura, Câmara e Senado trabalharam em função da pauta do Executivo, sem apontar soluções para os problemas nacionais.

Os debates sobre as propostas do governo, em grande parte, giram em torno dos procedimentos do governo. Os líderes no Parlamento se queixam da falta de diálogo por parte do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto acusa os congressistas de exigir vantagens em troca de votos.

A força suprapartidária do Centrão, grupo majoritário nos plenários da Câmara e do Senado, ajuda a conturbar a tramitação dos projetos. No meio desse embate, o Congresso se enrola com a agenda de Bolsonaro e, como consequência, expõe as dificuldades para tomar decisões.

No caso da reforma da Previdência, por exemplo, os parlamentares adiam o enfrentamento com as corporações de servidores do Estado que lutam para manter privilégios adquiridos nas últimas décadas. Categorias profissionais dos Três Poderes encontram-se fortemente representadas no Parlamento e atuam contra mudanças na legislação.

Para complicar um pouco mais a tramitação de projetos no Legislativo, divergências e idiossincrasias dos políticos muitas vezes se sobrepõem aos temas em debate. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por exemplo, reclama da perseguição que sofre de seguidores de Bolsonaro nas redes sociais. Também não aceita como interlocutor líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), a quem considera desafeto.

A demora dos congressistas em produzir resultados abriu brecha para os arroubos autoritários de Bolsonaro. Nas últimas semanas, em mais de um episódio, ele fez críticas aos políticos e avalizou ataques a instituições como o Congresso e o Ministério Público.

No lance mais extremado, Bolsonaro estimulou a manifestação em defesa do governo convocada por seus seguidores para o dia 26 de maio. Embora tenha anunciado a intenção de não participar do ato, o presidente incentivou seu exército virtual a divulgar a mobilização.

Mesmo entre aliados do governo, a convocação da manifestação divide as opiniões. O Movimento Brasil Livre (MBL) considera a iniciativa uma afronta ao Parlamento e uma indevida adesão incondicional a Bolsonaro. A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) avalia que a mobilização favorável ao governo atenta contra a democracia.

Redes sociais
Apesar do racha entre os apoiadores de Bolsonaro, o barulho produzido nas redes sociais assustou o Legislativo. Diante da perspectiva de enfrentarem protestos, os líderes avançaram acordos para votar algumas propostas nos próximos dias – por exemplo, a Medida Provisória nº 870, da reforma istrativa, que reduz o número de ministérios.

Se as conversas entre governo e Congresso avançarem, o país ganha a chance de ter alguns de seus problemas tratados com a devida responsabilidade. Nessa direção, a reforma da Previdência seria um caminho para a redução das desigualdades sociais entre os brasileiros.

Mas, para produzir esse efeito, o Parlamento teria de enfrentar o lobby das corporações. Pelos movimentos vistos, esse não parece ser o caminho escolhido.

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