PSL: bolsonaristas apresentam nova lista com Eduardo como líder
Grupo aliado ao presidente da sigla, Luciano Bivar, recorre à Justiça e espera que as punições a rebeldes voltem a valer ainda nesta segunda
atualizado
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O PSL entrou com um recurso na Justiça nesta segunda-feira (16/12/2019) para barrar a liminar proferida pelo juiz Giordano Resende Costa, titular da 4ª Vara Cível de Brasília, que anulou as suspensões dos 14 parlamentares bolsonaristas da sigla. De acordo com o deputado Júnior Bozzella, um dos vice-líderes da legenda, a ala bivarista espera por uma resposta ao recurso ainda nesta noite.
Isso porque os parlamentares bolsonaristas apresentaram na uma nova lista, com 28 s, para tirar Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do partido na Câmara, que voltaria a ser ocupada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho 03 do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
As s estão sendo conferidas pela Secretaria Geral da Mesa. São necessários ao menos 22 nomes para alterar a liderança do partido na Câmara dos Deputados.
Com a suspensão dos congressistas, Eduardo perdeu a vaga de líder e outros parlamentares também não poderiam ocupar cargos de vice-liderança. O grupo também estaria impedido de orientar a bancada em nome do PSL e de participar da escolha do novo líder de bancada.
Os punidos
Foram alvos de punição o deputado e agora ex-líder da sigla Eduardo Bolsonaro (12 meses); Bibo Nunes (12 meses); Alê Silva (12 meses); Bia Kicis (seis meses); Carla Zambelli (seis meses); Carlos Jordy (sete meses); Daniel Silveira (12 meses); e General Girão (três meses).
Outros parlamentares que também foram suspensos: Filipe Barros (seis meses); Junio Amaral (três meses); Luiz Philippe de Orleans e Bragança (três meses); Márcio Labre (seis meses); Sanderson (10 meses); e Major Vitor Hugo (sete meses). Foram advertidos os deputados Aline Sleutjes, Chris Tonietto, Helio Lopes e Coronel Armando.
No entanto, na última quarta-feira (11/12/2019), o juiz Giordano Resende Costa, titular da 4ª Vara Cível de Brasília, concedeu liminar aos deputados e anulou essas punições. Com a decisão, o grupo voltou a ter plenos direitos dentro da legenda.