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Presidenciáveis precisam seguir orientações da PF, afirma Jungmann

Ministro da Segurança Pública faz reunião neste sábado (8/9) com assessores dos candidatos para tratar da proteção durante a campanha

Larissa Rodrigues

07/09/2018 12:23, atualizado 07/09/2018 14:42

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FABIO MOTTA/ESTADÃO

Entrevista com Ministro da Defesa Raul Jungmann, nesta manhã de sexta-feira (22), no Pacio Duque de Caxias no Centro do Rio de Janeiro.

1 de 1 Entrevista com Ministro da Defesa Raul Jungmann, nesta manhã de sexta-feira (22), no Pacio Duque de Caxias no Centro do Rio de Janeiro. - Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta sexta-feira (7/9), após o desfilde de 7 de Setembro em Brasília, que os presidenciáveis precisam atender as recomendações de segurança da Polícia Federal (PF)

“Bolsonaro, Alckimin, Marina, Ciro e Alvaro têm 80 policiais federais disponíveis porque eles solicitaram. Se o candidato não segue as recomendações da Polícia fica muito difícil garantir a segurança. E fundamental que eles entendam que eles têm responsabilidade”, avaliou Jungmann. “Vai se aumentar a segurança ainda mais depois desse episódio. É preciso que todos os candidatos sigam as recomendações”, reforçou o ministro.

Segundo o ministro, o efetivo de policiais federais para atender os candidatos será aumentado em 60%. O Ministério da Segurança Pública faz um reunião neste sábado (8/9) com os coordenadores de campanha dos presidenciável para tratar da segurança da corrida eleitoral. “O que se espera que agora eles venham a cumprir a recomendação da PF, sigam o protocolo, e nos ajudem a garantir a segurança deles”, disse Jungmann.

Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), também comentou o atentado após a cerimônia. “Esperamos, torcemos e trabalharemos para que a campanha, que é a festa da democracia, prossiga tranquila e que os ânimos se acalmem”, afirmou o ministro.

“O Brasil lutou muitos anos para chegar no regime democrático. Não é possível que nós tenhamos evoluído tanto para permitir que uma disputa democrática seja reduzida a facas, tiros, ofensas e agressões essa festa”, completou Etchegoyen.