{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F31170813%2F240815MM_Congresso-Nacional-_-seca005-840x560.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F31170813%2F240815MM_Congresso-Nacional-_-seca005-840x560.jpg", "width": "840", "height": "560", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/politica-brasil/analise-lideres-fazem-politica-e-retiram-bodes-da-previdencia#webpage", "url": "/brasil/politica-brasil/analise-lideres-fazem-politica-e-retiram-bodes-da-previdencia", "datePublished": "2019-03-27T05:30:52-03:00", "dateModified": "2019-03-27T07:24:17-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F31170813%2F240815MM_Congresso-Nacional-_-seca005-840x560.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/eumano-silva", "name": "Eumano Silva", "url": "/author/eumano-silva", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2019-03-27T07:24:17-03:00", "dateModified": "2019-03-27T07:24:17-03:00", "author": { "@id": "/author/eumano-silva", "name": "Eumano Silva" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/politica-brasil/analise-lideres-fazem-politica-e-retiram-bodes-da-previdencia#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/politica-brasil/analise-lideres-fazem-politica-e-retiram-bodes-da-previdencia#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2019%2F01%2F31170813%2F240815MM_Congresso-Nacional-_-seca005-840x560.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/politica-brasil/analise-lideres-fazem-politica-e-retiram-bodes-da-previdencia#webpage" }, "articleBody": "Era de se esperar que o Congresso derrubasse os pontos da reforma da Previdência que prejudicam os mais pobres, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural. Além de injustiças com quem mais precisa, essas medidas atingem amplos segmentos de eleitores dos parlamentares. Desde que o pacote elaborado pela equipe econômica ficou pronto, esses tópicos tinham aparência de “bodes”, jargão no Legislativo para propostas de difícil aceitação pelos congressistas, apresentadas pelo governo apenas com o intuito de negociar a aprovação das outras. Ao anunciar veto à parte das medidas, na verdade, os líderes que representam 278 deputados fazem um gesto mais simbólico do que efetivo. O fato se revela mais importante por representar uma retomada das conversas políticas em torno da Previdência, emperradas desde que o governo e o Congresso começaram a se desentenderem em relação à tramitação das propostas. Leia também Política Acordo evita convocação de Guedes na CCJ e deputados renovam convite Política Líderes da Maioria na Câmara anunciam vetos a trechos da Previdência Política Aliados de Maia lançam Frente Parlamentar da reforma Tributária Brasil Em meio à crise, Bolsonaro dá “sumiço” e vai ao cinema Política Análise: perdido na política, Bolsonaro afeta a economia do Brasil Na segunda-feira (25/3), deputados demonstraram interesse em resgatar o pacote, sobre o mesmo tema, elaborado pelo governo Michel Temer e engavetado pelo Congresso. Esse é outro caminho buscado no Legislativo para a retomada dos diálogos com a atual istração federal em torno da aprovação da reforma da Previdência. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PSL) viajou aos Estados Unidos e ao Chile, o pacote do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, permaneceu parado na burocracia do Legislativo. Em vez de uma comunicação própria de autoridades, o capitão e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), perderam-se em discussões inúteis pelo Twitter. Bolsonaro demonstra desprezo pelo Parlamento quando diz não saber o que é articulação. Pelo visto, imagina que o papel de presidente seja apenas enviar uma lista de intenções, sem disposição para dialogar em torno de mudanças e aperfeiçoamentos. Nessa lógica, se o pacote não for aprovado, a culpa será do Congresso. Ao mesmo tempo em que o chefe do Executivo nacional empurra a responsabilidade para o Legislativo, seus seguidores brigam entre si, além de atacarem Maia e outros políticos. Não pesam as consequências negativas desses desentendimentos para a tramitação das propostas do governo. Jogo de cena Agora, ao se movimentarem, os líderes se protegem de futuras acusações de omissão e demonstram algum interesse em destravar o diálogo com o Planalto. Mesmo que, no fundo, seja apenas um jogo de cena. Nada impede que congressistas desses partidos contrariem as posições manifestadas no documento divulgado pelos representantes das legendas. A bem da verdade, deve-se observar ainda que, se quisesse, o Congresso teria feito uma reforma da Previdência há alguns anos. A ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Michel Temer propam mudanças no sistema, mas trombaram nos interesses em ação no Parlamento. No fundo, deputados e senadores de fato são responsáveis pela falta de solução para a Previdência. De antemão, então, deve-se duvidar do real interesse do Parlamento em aprovar a reforma. Mais difícil, ainda, se os congressistas se sentirem afrontados pelo Planalto. Afinal, também têm legitimidade conquistada nas urnas, são representantes do povo. Cabe ao presidente da República, nesse contexto, encontrar o tom certo para tratar com o Congresso. Sem toma lá dá cá, mas sem imposições. Para isso foi eleito pelos brasileiros. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "Executivo, articulação política, Câmara dos Deputados, Congresso, legislativo, Rodrigo Maia, Jair Bolsonaro, Reforma da Previdência", "headline": "Análise: líderes fazem política e retiram “bodes” da Previdência", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Análise: líderes fazem política e retiram “bodes” da Previdência | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Análise: líderes fazem política e retiram “bodes” da Previdência

Ao propor mudanças na proposta do governo, partidos ajudam na retomada do diálogo com Planalto, mas ainda é pouco para o avanço da reforma

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Congresso Nacional
1 de 1 Congresso Nacional - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Era de se esperar que o Congresso derrubasse os pontos da reforma da Previdência que prejudicam os mais pobres, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural. Além de injustiças com quem mais precisa, essas medidas atingem amplos segmentos de eleitores dos parlamentares.

Desde que o pacote elaborado pela equipe econômica ficou pronto, esses tópicos tinham aparência de “bodes”, jargão no Legislativo para propostas de difícil aceitação pelos congressistas, apresentadas pelo governo apenas com o intuito de negociar a aprovação das outras.

Ao anunciar veto à parte das medidas, na verdade, os líderes que representam 278 deputados fazem um gesto mais simbólico do que efetivo. O fato se revela mais importante por representar uma retomada das conversas políticas em torno da Previdência, emperradas desde que o governo e o Congresso começaram a se desentenderem em relação à tramitação das propostas.

Na segunda-feira (25/3), deputados demonstraram interesse em resgatar o pacote, sobre o mesmo tema, elaborado pelo governo Michel Temer e engavetado pelo Congresso. Esse é outro caminho buscado no Legislativo para a retomada dos diálogos com a atual istração federal em torno da aprovação da reforma da Previdência.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PSL) viajou aos Estados Unidos e ao Chile, o pacote do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, permaneceu parado na burocracia do Legislativo. Em vez de uma comunicação própria de autoridades, o capitão e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), perderam-se em discussões inúteis pelo Twitter.

Bolsonaro demonstra desprezo pelo Parlamento quando diz não saber o que é articulação. Pelo visto, imagina que o papel de presidente seja apenas enviar uma lista de intenções, sem disposição para dialogar em torno de mudanças e aperfeiçoamentos.

Nessa lógica, se o pacote não for aprovado, a culpa será do Congresso. Ao mesmo tempo em que o chefe do Executivo nacional empurra a responsabilidade para o Legislativo, seus seguidores brigam entre si, além de atacarem Maia e outros políticos. Não pesam as consequências negativas desses desentendimentos para a tramitação das propostas do governo.

Jogo de cena
Agora, ao se movimentarem, os líderes se protegem de futuras acusações de omissão e demonstram algum interesse em destravar o diálogo com o Planalto. Mesmo que, no fundo, seja apenas um jogo de cena. Nada impede que congressistas desses partidos contrariem as posições manifestadas no documento divulgado pelos representantes das legendas.

A bem da verdade, deve-se observar ainda que, se quisesse, o Congresso teria feito uma reforma da Previdência há alguns anos. A ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Michel Temer propam mudanças no sistema, mas trombaram nos interesses em ação no Parlamento.

No fundo, deputados e senadores de fato são responsáveis pela falta de solução para a Previdência. De antemão, então, deve-se duvidar do real interesse do Parlamento em aprovar a reforma. Mais difícil, ainda, se os congressistas se sentirem afrontados pelo Planalto. Afinal, também têm legitimidade conquistada nas urnas, são representantes do povo.

Cabe ao presidente da República, nesse contexto, encontrar o tom certo para tratar com o Congresso. Sem toma lá dá cá, mas sem imposições. Para isso foi eleito pelos brasileiros.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?