Polícia prende mais dois suspeitos de atuar no ataque em Araçatuba
Um dos homens foi encontrado com dois acusados de comandar o PCC no Distrito Federal; o outro está em estado gravíssimo no hospital
atualizado
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Mais dois homens suspeitos de participarem do mega assalto a bancos em Araçatuba foram presos nesta terça-feira (31/8), desta vez em Piracicaba (SP). Com eles, agora são seis presos por suposto envolvimento nos ataques, que contaram com mais de 20 criminosos na madrugada de segunda-feira (30).
Um deles foi localizado baleado em uma casa no bairro Lago Azul com dois acusados de integrar a mais alta hierarquia do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Distrito Federal. Procurado por roubo de carga na cidade de Campinas, o homem está com um ferimento grave em um dos braços e foi levado para a delegacia junto com a dupla.
Já o outro suspeito foi encontrado internado na Santa Casa de Piracicaba. Ele está em estado gravíssimo e corre risco de morte. Ele também é procurado pela Justiça e “tudo indica que participou” dos ataques em Araçatuba, segundo informações da polícia de São Paulo.
Dos presos por envolvimento no crime, um foi ouvido e liberado ainda na segunda-feira. Os outros seguem detidos.
Ao todo, três pessoas morreram e cinco ficaram feridas. Duas delas eram inocentes: um empresário que filmava a ação dos criminosos e um personal trainer, filho de um investigador da Polícia Civil. Entre os feridos, um precisou ter os pés amputados após ser atingido por uma bomba. O ciclista se aproximou de um artefato explosivo por achar que se tratava de um celular no chão.
Os criminosos usaram moradores como escudos enquanto espalhavam artefatos explosivos pela cidade e cercavam delegacias. A Polícia Militar identificou, até a manhã desta terça, 93 explosivos espalhados por Araçatuba após a ação criminosa. Desses, 32 estavam em via pública; 29 em um caminhão; 19 em carros abandonados; e 13 em um banco. A Polícia Federal assumiu a investigação do caso.