Polícia investiga rapper dono de pit-bulls que atacaram Cauã Reymond
Cantor Orochi, morador de um condomínio de luxo onde mora o ator, teria deixado três pit-bulls soltos; cachorros fizeram ao menos 4 ataques
atualizado
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Rio de Janeiro- O rapper Orochi está sendo investigado pela Polícia Civil por crimes de maus-tratos contra animais, perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de cautela na guarda ou condução de animais. Os cachorros do cantor teriam atacado seu vizinho, o ator Cauã Reymon, segundo o jornal Extra.
Flávio Cesar Costa de Castro, conhecido no meio artístico como Orochi, é morador de um condomínio de luxo no Joá, zona oeste do Rio e é acusado por vizinhos de deixar seus três pit-bulls soltos, sem coleira e focinheira do lado de fora de sua mansão. Os animais já feriram outros cachorros e fizeram ao menos quatro ataques nos últimos dois anos, incluindo uma senhora com demência.
O ator Cauã Reymond foi atacado no último dia 12, quando caminhava com a sua companheira, a modelo Mariana Goldfarb, sua filha, Sofia, de 10 anos, e dois cães da família.
A investigação iniciou após representantes da Sociedade dos Amigos da Joatinga (Sajo) procurarem a 16ª DP devido às reclamações de moradores e funcionários da região sobre os três cachorros que circulam livres pela Rua Professor Pantoja Leite.
“Diante da notícia de crimes graves, que tem aterrorizado a população local com risco a integridade física de pessoas e outros bichos, tentamos, sem sucesso, intimar o dono dos pit-bulls para que prestasse esclarecimento sobre os casos. Com isso, representamos ao poder judiciário pela proibição da guarda e também pela busca e apreensão desses animais, para que sejam recolhidos e cuidados por uma instituição a ser indicada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa Dos Animais (SMPDA)”, disse Leandro Gontijo ao Extra, delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca).
De acordo com o delegado, o rapper descumpriu a lei estadual 3205, de 1999, que obriga a condução de pit-bulls com focinheira. Há um pedido de busca e apreensão em análise pela juíza Paula Fernandes Machado, da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
O Metrópoles tentou contato com o rapper, mas até a conclusão da reportagem, não obteve retorno.
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