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Leia também Brasil General Heleno trava disputa com Iphan para colocar torres antidrones em palácios Brasil Iphan barra nova versão de escudo antidrones em palácios presidenciais Brasil Iphan propõe escudo antidrones nas laterais dos palácios de Brasília Brasil Para avaliar impacto visual, GSI instala escudo antidrones fake no Planalto Histórico Na primeira versão, o escudo antidrones pleiteado pelo general Heleno previa torres de 20 metros em cima do Palácio do Planalto, de 10 metros no da Alvorada e de 6 metros no do Jaburu, a residência oficial do vice-presidente. 9 imagensFechar modal.1 de 9Projeto previa torre de 20 metros de altura no Palácio do PlanaltoReprodução/Iphan2 de 9Na nova versão, também rejeitada, antena tem 1,5 metroReprodução/GSI3 de 9Iphan questionou GSI se equipamento no Planalto pode ser menor e mais recuado, mas ainda não houve respostaReprodução/Iphan4 de 9Palácio da Alvorada ganharia antena de 10 metros de alturaReprodução/Iphan5 de 9A antena do Palácio do Jaburu teria 6 metros de altura na primeira versão do projetoReprodução/Iphan6 de 9Em nova versão, antena no Palácio da Alvorada teria 5 metros de alturaReprodução/GSI7 de 9Nova versão proposta para antena antidrones no Palácio do Planalto, ainda não aceita pelo IphanReprodução/GSI8 de 9Nova versão proposta para antena antidrones no Palácio do Planalto, ainda não aceita pelo IphanReprodução/GSI9 de 9Na nova versão, antena tem 1,5 metroReprodução/GSI Na opção mais recente, o equipamento previsto para o Planalto tem  1,3 metro, que fica dentro de uma caixa. 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Planalto torna sigiloso até fim do mandato processo sobre escudo antidrones

General Heleno trava disputa com o Iphan desde março para colocar antenas em cima dos palácios de Brasília. Agora, debate fica em segredo

atualizado

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Instalação de antena no telhado do Palacio do Planalto. Brasília(DF), 27/08/2020
1 de 1 Instalação de antena no telhado do Palacio do Planalto. Brasília(DF), 27/08/2020 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O mais novo capítulo da disputa entre o general Augusto Heleno e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em torno da instalação de um escudo antidrones nos palácios de Brasília está envolto em mistério. Tudo porque o responsável pela segurança presidencial conseguiu colocar em sigilo, enquanto Jair Bolsonaro for presidente, o debate arquitetônico sobre a instalação de antenas no teto dos monumentos tombados como Patrimônio da Humanidade.

O órgão que protege o patrimônio resiste às intervenções nos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu, como revelou o Metrópoles em reportagens que vêm sendo publicadas desde o início de agosto deste ano. A negociação começou em março de 2020, quando o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de Heleno, pediu ao Iphan para colocar antenas de até 20 metros de altura em cima dos monumentos.

O pedido inicial foi negado e uma segunda versão, com antenas menores, também não ou pelo crivo do órgão, que é vinculado ao governo federal, mas tem a obrigação legal de seguir regras específicas ao liberar modificações nas obras tombadas.

Neste mês de outubro, o Planalto recorreu mais uma vez – e aproveitou para pedir ao Iphan que colocasse todo o processo em sigilo, sete meses após sua abertura. A justificativa é de que as informações, antes públicas, agora se encaixam numa exceção da Lei de o à Informação: “As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição”.

Considerada um o burocrático quando o governo licitou o escudo antidrones ainda em 2019, a disputa arquitetônica e sobre o patrimônio se tornou a pedra no sapato do general Heleno em sua luta para armar a área central de Brasília com um escudo contra drones inimigos.

O governo assinou o contrato com a empresa Segurpro Tecnologia no dia 10 de janeiro de 2020, no valor de R$ 2,49 milhões para a instalação de um sistema de detecção e “neutralização” desse tipo de equipamentos na área dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu.

Em resposta ao Metrópoles sobre concordar em dar sigilo ao processo antes público, o Iphan justificou que “julgou o pedido pertinente por se tratar do desenvolvimento de proposta de sistema de segurança”.

Não é possível saber, portanto, se agora o governo conseguiu quebrar a resistência do Iphan e poderá instalar o sistema.

No início do mês, mostramos que a equipe de Heleno havia instalado simulacros das antenas no teto do Palácio do Planalto, numa tentativa de mostrar aos técnicos do órgão que a intervenção não estraga a visão do monumento. Veja na imagem em destaque e nesta sequência:

5 imagens
O GSI quer monitorar drones em volta do palácio presidencial
Técnicos instalaram a antena de canos de PVC no Palácio do Planalto no fim de agosto
Iphan autorizou o teste
Objetivo do teste é avaliar o impacto visual
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O protótipo da antena é feito com canos de PVC

Igo Estrela/Metrópoles
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O GSI quer monitorar drones em volta do palácio presidencial

Igo Estrela/Metrópoles
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Técnicos instalaram a antena de canos de PVC no Palácio do Planalto no fim de agosto

Igo Estrela/Metrópoles
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Iphan autorizou o teste

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Objetivo do teste é avaliar o impacto visual

Raphael Veleda/Metrópoles

O Iphan-DF itiu a importância de que os palácios presidenciais sejam protegidos, mas registrou que os projetos apresentados até agora pelo GSI, se realizados, iriam “enfraquecer o conjunto como um todo, atraindo o olhar do observador para algo que não deve ser visível”.

Histórico

Na primeira versão, o escudo antidrones pleiteado pelo general Heleno previa torres de 20 metros em cima do Palácio do Planalto, de 10 metros no da Alvorada e de 6 metros no do Jaburu, a residência oficial do vice-presidente.

9 imagens
Na nova versão, também rejeitada, antena tem 1,5 metro
Iphan questionou GSI se equipamento no Planalto pode ser menor e mais recuado, mas ainda não houve resposta
Palácio da Alvorada ganharia antena de 10 metros de altura
A antena do Palácio do Jaburu teria 6 metros de altura na primeira versão do projeto
Em nova versão, antena no Palácio da Alvorada teria 5 metros de altura
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Projeto previa torre de 20 metros de altura no Palácio do Planalto

Reprodução/Iphan
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Na nova versão, também rejeitada, antena tem 1,5 metro

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Iphan questionou GSI se equipamento no Planalto pode ser menor e mais recuado, mas ainda não houve resposta

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Palácio da Alvorada ganharia antena de 10 metros de altura

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A antena do Palácio do Jaburu teria 6 metros de altura na primeira versão do projeto

Reprodução/Iphan
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Em nova versão, antena no Palácio da Alvorada teria 5 metros de altura

Reprodução/GSI
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Nova versão proposta para antena antidrones no Palácio do Planalto, ainda não aceita pelo Iphan

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Nova versão proposta para antena antidrones no Palácio do Planalto, ainda não aceita pelo Iphan

Reprodução/GSI
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Na nova versão, antena tem 1,5 metro

Reprodução/GSI

Na opção mais recente, o equipamento previsto para o Planalto tem  1,3 metro, que fica dentro de uma caixa. Para o Iphan, é a opção que menos agride o projeto arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer. O órgão, porém, questionou o GSI sobre a possibilidade técnica de se instalar essa versão nos três edifícios e de o equipamento ficar mais longe da extremidade da laje (e da visão dos observadores).

A revelação, pelo Metrópoles, de que o GSI pressiona para instalar as estruturas nos palácios tombados revoltou iradores da obra de Niemeyer e repercutiu até no exterior. O jornal inglês The Guardian, por exemplo, publicou reportagem sobre o risco que correm os edifícios projetados por um dos expoentes do modernismo no mundo.

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