#PiorMinistrodaHistória: tag celebra 1 ano da gestão de Weintraub
No Twitter, em “comemoração” à data, os usuários da rede social subiram a hashtag como avaliação do período do ministro à frente da Educação
atualizado
Compartilhar notícia

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, completa um ano no cargo nesta quinta-feira (09/04). No Twitter, em “comemoração” a esse feito, os usuários da rede social subiram a hashtag #PiorMinistrodaHistória para marcar o período.
O deputado federal Ivan Valente (PSol) foi um dos que usou a tag – e não poupou motivos para justificá-la:
Temos no Ministério da Educação uma figura iletrada, mimada, raivosa, preconceituosa, capaz de acreditar em delírios e promover crises diplomáticas. Entregou cortes na educação, ataques às universidades e a pior edição do Enem. Weintraub tem um registro: #PiorMinistroDaHistória.
— Ivan Valente (@IvanValente) April 9, 2020
A União Nacional dos Estudantes se juntou ao deputado, alegando que “os estudantes não tiveram nenhum dia de paz” durante o mandato de Weintraub.
Veja esta e outras publicações:
O ministro, que substituiu Ricardo Vélez Rodrigues, não demorou a causar o primeiro frisson à frente da pasta. Em audiência no Senado, em 7 de maio do ano ado, menos de um mês depois de assumir o cargo, cometeu a primeira do que viria a ser uma série de gafes. Ao tratar de uma suposta perseguição judicial sofrida no ado, Weintraub comparou sua situação à tormenta vivida por um personagem criado pelo escritor tcheco Franz Kafka no livro O Processo. Mas o célebre autor teve o sobrenome trocado para “kafta”, uma famosa comida árabe.
Nos meses seguintes, teve que responder a críticas por maltratar a língua portuguesa em documentos oficiais, como quando escreveu “paralização” (assim, com z no lugar do s) em ofício enviado ao colega da Economia, Paulo Guedes, ou em sua conta no Twitter – quando cometeu erros como grafar “imprecionante” (no lugar de impressionante) ou “antessessores” (em vez de antecessores).
Além das gafes e dos erros de português, Weintraub acumulou críticas também na gestão da pasta. Comprou brigas sérias com universidades federais, a quem acusou de coisas como patrocinar “balbúrdia” e até mesmo de abrigar “plantações extensivas de maconha”. E foi duramente atacado pelas falhas em série no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).