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PF ouve ex-corregedor da Receita Federal sobre “Abin paralela”

José Pereira de Barros Neto chegou à Polícia Federal (PF) na tarde desta quinta-feira (8/8) na condição de testemunha

Manoela Alcântara

08/08/2024 13:35, atualizado 08/08/2024 13:35

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

Novo prédio da Polícia Federal (PF) no dia da inauguração da estrutura, localizada na W3 Norte- Metrópoles

1 de 1 Novo prédio da Polícia Federal (PF) no dia da inauguração da estrutura, localizada na W3 Norte- Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-corregedor da Receita Federal José Pereira de Barros Neto chegou à Polícia Federal (PF), na tarde desta quinta-feira (8/8), para prestar depoimento sobre o caso da “Abin paralela“.

Na condição de testemunha, Barros Neto prestará esclarecimentos sobre uma possível coação para travr investigação sobre o caso das “rachadinhas” envolvendo Flávio Bolsonaro.

O ex-corregedor foi um dos responsáveis pelo relatório de inteligência fiscal que originou as investigações contra o filho do então presidente da República. No entanto, a apuração dentro da Receita Federal não deu em nada.

Agora, a Polícia Federal quer saber se ele foi coagido a não dar prosseguimento nas investigações.

Áudio investigado pela PF

Um áudio de uma hora e 8 minutos, divulgado em investigação da corporação sobre o monitoramento ilegal de pessoas e autoridades públicas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) – a chamada “Abin paralela” –, mostra reunião do então presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2020, com subordinados para tratar das investigações sobre suposta prática de rachadinha no gabinete de seu filho Flávio.

No encontro, Bolsonaro diz que pode conversar sobre o assunto com o então chefe da Receita Federal. Depois, as advogadas sugerem que seja usado o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para obter informações.

“Olha, em tese, com um clique você consegue saber se um funcionário da Receita… esses os lá”, diz uma das advogadas de Flávio.