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Leia também Brasil Mesmo com maior circulação, acidentes de trânsito caíram 34% em 2021 Distrito Federal Motorista sai da pista, atinge poste e complica trânsito na BR-020 Distrito Federal Agente de trânsito bêbado que atropelou jovem no DF é solto pela Justiça Entre-Eixos Mostrar infração de trânsito nas redes sociais dará multa de R$ 2,9 mil e perda de CNH O panorama das mortes acompanha a tendência dos acidentes. O número de vítimas caiu de janeiro a setembro de cada ano. No nove primeiros meses de 2020, foram 49.726 óbitos. No mesmo período deste ano, foram 28.702 — uma redução de 42,2%. Antes da pandemia, as mortes já estavam em queda, mas em ritmo menor. Entre janeiro e setembro de 2018, por exemplo, ocorreram 55.652 mortes. No mesmo período de 2019, foram 53.432. Queda de 4%. Na comparação com 2020, nova baixa: menos 6,93%. 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Risco na retomada O professor da Universidade de Brasília (UnB) David Duarte Lima, doutor em segurança no trânsito, considera que o total de mortos no trânsito ainda é alto e alerta: a retomada do funcionamento das cidades deve alavancar a estatística. “Durante a pandemia, aumentou consideravelmente o número de entregadores de comida, produtos, etc. Isso coloca no trânsito mais pessoas vulneráveis: os motociclistas. Eles são os que mais morrem e os que mais ficam com lesões permanentes”, aponta. Outro problema apontado pelo especialista é o excesso de velocidade nas ruas, sobretudo, em áreas urbanas. “Um acidente a 60km por hora é quatro vezes mais brutal que um a 30km por hora. A velocidade aumenta o risco de acidentes, de lesões graves e de mortes”, pondera. O professor frisa que as autoridades públicas devem ter atenção na dinâmica do trânsito nos próximos meses. “Não há programas efetivos de proteção à vida no trânsito. 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Pandemia reduz acidentes, mas 181 pessoas morrem no trânsito todo dia

De março de 2020, mês dos primeiros casos de Covid no Brasil, até setembro deste ano, dado mais recente, foram 87 mil vítimas

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Trânsito lento – Brasília(DF), 08/03/2016
1 de 1 Trânsito lento – Brasília(DF), 08/03/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Brasília e São Paulo – As medidas de isolamento social também tiveram impacto na realidade do trânsito brasileiro. Durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o número de acidentes automobilísticos caiu, mas ainda assim o número de vítimas é alto. No país, 181 pessoas morreram no trânsito durante a crise sanitária.

De março de 2020, mês dos primeiros registros da enfermidade no Brasil, a setembro deste ano, dado mais recente disponível, 87.830 pessoas perderam a vida em colisões.

Os dados fazem parte de uma análise do Metrópoles com base em informações do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito, elaborado pela Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura.

O panorama das mortes acompanha a tendência dos acidentes. O número de vítimas caiu de janeiro a setembro de cada ano.

No nove primeiros meses de 2020, foram 49.726 óbitos. No mesmo período deste ano, foram 28.702 — uma redução de 42,2%.

Antes da pandemia, as mortes já estavam em queda, mas em ritmo menor. Entre janeiro e setembro de 2018, por exemplo, ocorreram 55.652 mortes. No mesmo período de 2019, foram 53.432. Queda de 4%. Na comparação com 2020, nova baixa: menos 6,93%.

Na quarta-feira (27/10), o Metrópoles mostrou que de janeiro a setembro deste ano, ocorreram 390,7 mil desastres automobilísticos no país— 34% a menos que no mesmo período de 2020, quando foram 595,9 mil.

As maiores capitais do país, como São PauloRio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte, registram queda nas estatísticas de acidente de trânsito.

A próxima atualização do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito, no qual a reportagem foi baseada, trará dados de outubro e uma família inteira entrará para a triste estatística.

No sábado (23/10), quatro pessoas da mesma família morreram em um acidente de trânsito na BR-116, em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul.

Veja as mortes computadas de janeiro a setembro de cada ano:

  • 2018 – 55.652
  • 2019 – 53.432
  • 2020 – 49.726
  • 2021 – 28.702

As vítimas foram a professora de gestão de turismo da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) Adriana Pisoni, de 46 anos, o marido dela, o empresário Antônio Carlos Azambuja, de 41, e os dois filhos do casal, de 6 e 4.

A família voltava de Gravataí para Jaguarão, cidade onde moravam, quando o veículo saiu da pista, capotou e afundou em um lago na rodovia, de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

2 imagens
No sábado (23/10), quatro pessoas da mesma família morreram em um acidente de trânsito na BR-116, em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul
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Adriana Pisoni, de 46 anos, o marido dela, Antônio Carlos Azambuja, de 41, e os dois filhos do casal, de 6 e 4, morreram em um acidente de trânsito

Reprodução/Redes sociais
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No sábado (23/10), quatro pessoas da mesma família morreram em um acidente de trânsito na BR-116, em Capão do Leão, no Rio Grande do Sul

Deixaram saudades em familiares e amigos. Kenya Martins, aluna de Adriana, lamenta a tragédia e lembra com carinho da disposição da professora e amiga.

“Ela era extremamente dedicada, amorosa, compreensiva, assertiva, fazia as coisas parecerem mais fáceis do que realmente eram. Estava sempre disposta a auxiliar, pegava mil tarefas e dava conta com perfeição”, recorda.

Kenya comentou brevemente a tragédia que ceifou a vida de Adriana e dos familiares. “Mês ado nos reunimos presencialmente. Comemoraremos o sucesso do último evento que organizamos e que culminou no lançamento de uma revista. Foi um momento de muita alegria, jamais imaginamos que seria o último”, disse.

Risco na retomada

O professor da Universidade de Brasília (UnB) David Duarte Lima, doutor em segurança no trânsito, considera que o total de mortos no trânsito ainda é alto e alerta: a retomada do funcionamento das cidades deve alavancar a estatística.

“Durante a pandemia, aumentou consideravelmente o número de entregadores de comida, produtos, etc. Isso coloca no trânsito mais pessoas vulneráveis: os motociclistas. Eles são os que mais morrem e os que mais ficam com lesões permanentes”, aponta.

Outro problema apontado pelo especialista é o excesso de velocidade nas ruas, sobretudo, em áreas urbanas. “Um acidente a 60km por hora é quatro vezes mais brutal que um a 30km por hora. A velocidade aumenta o risco de acidentes, de lesões graves e de mortes”, pondera.

O professor frisa que as autoridades públicas devem ter atenção na dinâmica do trânsito nos próximos meses. “Não há programas efetivos de proteção à vida no trânsito. Com o retorno [do funcionamento das cidades], a tendência é que aumente o número de acidentes, de feridos e de mortos”, vaticina.

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