ONG Rio de Paz lembra em ato um ano da morte do menino João Pedro
A investigação continua sem solução. O Ministério Público estadual e federal e polícia civil apuram o crime. Caso criou comoção nacional
atualizado
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Rio de Janeiro – Em 18 de maio do ano ado, em uma operação das polícias Civil e Federal, o menino João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, foi morto, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, Região Metropolitana. A ONG Rio de Paz, em parceria com a Change.org, plataforma de petições on-line, realiza uma manifestação na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul, para lembrar um ano do crime sem solução, nesta terça-feira (18/5).
A morte causou comoção nacional e, com base no caso, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que as polícias só poderiam fazer operações em comunidades do Rio em “hipóteses absolutamente excepcionais”.
A decisão do STF voltou a ser discutida após a operação no Jacarezinho, no início do mês, que deixou 28 mortos, 27 acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e o policial civil André Frias. A ação é considerada a mais letal da história do Rio. Desde a decisão em junho do ano ado já foram realizadas mais de 500 operações.
O Ministério Público Federal também voltou a apurar o caso. Já o Ministério Público abriu investigação independente da Polícia Civil.
Segundo o órgão, “a Promotoria de Justiça aguarda o Relatório Final do Inquérito da Delegacia de Homicídios e trabalha para a conclusão do laudo independente da reconstituição no âmbito do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que foi instaurado. A perspectiva é que as investigações permitam a apuração de todo o ocorrido e conduzam à justiça para todos os envolvidos”.
Perícia de armas em São Paulo
A informa que as investigações a reprodução simulada do caso foi realizada, ano ado, ainda depende de laudo do Ministério Público.
“Além disso, a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual solicitaram à Polícia Civil de São Paulo uma contraperícia de balística nas armas apreendidas durante a ação. A Polícia Civil do Rio de Janeiro também aguarda este último laudo para a conclusão do procedimento policial”.