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Veja imagens do local: 12 imagensFechar modal.1 de 12O caso foi descoberto após uma operação realizada em uma construção civilReprodução2 de 12O caso aconteceu na BahiaReprodução3 de 12Mofo nas paredesReprodução4 de 12Muita sujeiraReprodução5 de 12O estado estava de calamidadeReprodução6 de 12Oito pessoas foram encontradasReprodução7 de 12Extrema sujeiraReprodução8 de 12O caso é investigadoReprodução9 de 12QuartosReprodução10 de 12Oito pessoas são encontradas em situação análoga a escravidãoReprodução11 de 12Interior da BahiaReprodução12 de 12QuartosReprodução Falsa residência O local, chamado de casa pelo empregador, não tinha quartos. A região onde as oito vítimas dormiam parecia a sala, no entanto, sem móveis. Além disso, foi notado pelos inspetores um grande acúmulo de sujeira e lixo. Para entrar no ambiente, era necessário ar por uma área sem piso. Por isso, os trabalhadores criaram uma arela improvisada, com a utilização de portas inutilizadas e esquadrilhas antigas. 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Oito pessoas são encontradas em situação análoga à escravidão. Veja

Além das condições degradantes do local, o local de trabalho não cumpria com as exigências legais para efetivação de uma obra

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Em meio a mofos na parede e extrema sujeira, oito pessoas que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão foram resgatadas no bairro de Piatã, em Salvador (BA). O caso foi descoberto após uma operação realizada em uma construção civil, local onde ficavam as vítimas, por auditores-fiscais do trabalho do Grupo Especial de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo na Bahia, da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE-BA).

De acordo com relatório publicado pelos auditores responsáveis pela inspeção, as pessoas submetidas a essa condição foram recrutadas nos municípios de Nova Soure e Olindina, interior da Bahia, e chamadas para trabalhar em uma obra na capital baiana.

No entanto, quando chegaram ao local, foram surpreendidas por um canteiro em situação degradante.

Veja imagens do local:
12 imagens
O caso aconteceu na Bahia
Mofo nas paredes
Muita sujeira
O estado estava de calamidade
Oito pessoas foram encontradas
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O caso foi descoberto após uma operação realizada em uma construção civil

Reprodução
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O caso aconteceu na Bahia

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Mofo nas paredes

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Muita sujeira

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O estado estava de calamidade

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Oito pessoas foram encontradas

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Extrema sujeira

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O caso é investigado

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Quartos

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Oito pessoas são encontradas em situação análoga a escravidão

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Interior da Bahia

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Quartos

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Falsa residência

O local, chamado de casa pelo empregador, não tinha quartos. A região onde as oito vítimas dormiam parecia a sala, no entanto, sem móveis. Além disso, foi notado pelos inspetores um grande acúmulo de sujeira e lixo.

Para entrar no ambiente, era necessário ar por uma área sem piso. Por isso, os trabalhadores criaram uma arela improvisada, com a utilização de portas inutilizadas e esquadrilhas antigas. As roupas das vítimas eram penduradas em cabides dispostos pelas paredes do recinto. Já outros itens pessoais eram deixados por todo o chão da casa.

O relatório declarou que não havia cozinha, nem local apropriado para a produção e armazenamento de alimentos e bebidas. Os poucos armários que tinham no local estavam quebrados e muito sujos. Em relação à higiene, os trabalhadores precisaram improvisar sanitários e chuveiros. Além disso, para utilizar energia elétrica na casa, as oito vítimas contavam com uma força-tarefa para elaborar gambiarras.

“Logo após ingressar no terreno já era possível se dar conta do abandono do local, e, à medida que se aproximava e adentrava na casa, era possível sentir o forte odor do lixo acumulado no local. Restos de alimentos e de materiais circundavam toda a casa”, disse a auditora-fiscal Flávia Maia, responsável pela operação.

Além das condições degradantes do local onde as oito pessoas foram encontradas, o canteiro não cumpria com as exigências legais para efetivação de uma obra. Foram flagradas diversas irregularidades, o que gerou ainda a interdição de máquinas e equipamentos utilizados pelos trabalhadores.

O empregador

Após o término da operação, o empregador, que não teve o nome revelado, foi notificado a comparecer na Superintendência Regional do Trabalho. Além disso, o suspeito deverá fornecer alojamento digno aos trabalhadores imediatamente, até que todo o débito rescisório seja cumprido.

A fiscalização das medidas caberá aos auditores da ocorrência e todos os envolvidos na situação prestarão depoimento. O caso segue em investigação criminal.

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