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Uma vez feitos os pagamentos, as empresas, com ajuda de doleiros, remetiam numerário para o exterior por meio de operações tipo dólar-cabo, dando aparência de legalidade às operações e obtendo dinheiro em moeda estrangeira com aparência legal. Entre os presos, dois atuavam em operações de câmbio e o um era diretor-geral do banco. Leia também Polícia Lava Jato completa cinco anos com 155 pessoas condenadas Justiça Acusado na Lava Jato se entrega após fim de eficácia de habeas corpus Política Bolsonaro mantém sigilo de empresas investigadas na Lava Jato Brasil Top 10 Lava Jato: relembre as principais fases da operação As investigações tiveram início a partir de depoimentos e colaborações colhidas de três es de uma instituição financeira no exterior, acusada de ocultar capitais em operações criminosas em favor do “Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”. Segundo a PF e o MPF, ao menos R$ 48 milhões reados pela empreiteira, no exterior, a seis executivos desse setor foram lavados entre 2009 e 2015 por meio da celebração de contratos ideologicamente falsos com o banco. Outros rees suspeitos pagos a empresas aparentemente sem estrutura, que somam R$ 280 milhões, também são objeto de investigação. Segundo a Lava Jato, o setor criado pela Odebrecht para o ree de propinas a agentes públicos e políticos, sobretudo no esquema criminoso que teve como alvo a Petrobras, tinha estrutura hierarquizada. Havia divisão de tarefas, executadas por pessoas de confiança da cúpula do esquema, entre eles, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Olívio Rodrigues Júnior e Fernando Migliaccio da Silva. 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Nova fase da Lava Jato investiga lavagem de R$ 48 milhões em banco

Cerca de 170 policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (08/05/2019), a 61ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Disfarces de Mamom, a ação tem como alvo uma instituição bancária sediada em São Paulo.

Cerca de 170 policiais federais cumprem três mandados de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão em 35 locais, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Os documentos foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).

São alvo de prisão preventiva: Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, Tarcísio Rodrigues Joaquim e Gerson Luiz Mendes de Brito, executivos do Banco Paulista S.A.

Desta vez, o objetivo é investigar suposto esquema de lavagem de dinheiro liderado por altos funcionários da instituição financeira. De acordo com a PF, os suspeitos agiam da seguinte forma: contratavam empresas de fachada, que emitiam notas fiscais e contratos fictícios para justificar serviços não prestados, e, assim, camuflar pagamentos feitos e recebidos pela entidade localizada no exterior. O valor movimentado chega a R$ 280 milhões.

Uma vez feitos os pagamentos, as empresas, com ajuda de doleiros, remetiam numerário para o exterior por meio de operações tipo dólar-cabo, dando aparência de legalidade às operações e obtendo dinheiro em moeda estrangeira com aparência legal. Entre os presos, dois atuavam em operações de câmbio e o um era diretor-geral do banco.

As investigações tiveram início a partir de depoimentos e colaborações colhidas de três es de uma instituição financeira no exterior, acusada de ocultar capitais em operações criminosas em favor do “Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht”.

Segundo a PF e o MPF, ao menos R$ 48 milhões reados pela empreiteira, no exterior, a seis executivos desse setor foram lavados entre 2009 e 2015 por meio da celebração de contratos ideologicamente falsos com o banco. Outros rees suspeitos pagos a empresas aparentemente sem estrutura, que somam R$ 280 milhões, também são objeto de investigação.

Segundo a Lava Jato, o setor criado pela Odebrecht para o ree de propinas a agentes públicos e políticos, sobretudo no esquema criminoso que teve como alvo a Petrobras, tinha estrutura hierarquizada. Havia divisão de tarefas, executadas por pessoas de confiança da cúpula do esquema, entre eles, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Olívio Rodrigues Júnior e Fernando Migliaccio da Silva.

O MPF aponta que o trio, em conjunto com Vinícius Veiga Borin, Marco Pereira de Souza Bilinski e Luiz Augusto França, tinha o controle societário do Meinl Bank Ltda., instituição financeira localizada nas ilhas de Antígua e Barbuda (Caribe), onde a Odebrecht abriu e manteve, pelo menos entre 2010 e 2016, diversas contas bancárias operacionais para a movimentação ilícita de valores.

Além de salários e participação nos lucros da instituição financeira, o MPF afirma que os sócios do Meinl Bank Ltda. (Antígua) repartiam uma comissão de 2% sobre cada ingresso de valores de origem ilícita nas contas operacionais da Odebrecht mantidas no banco.

As apurações indicam que, após a internalização dos recursos ilícitos pelos doleiros, Olívio Rodrigues Júnior encaminhava dinheiro em espécie ao Banco Paulista e efetuava, em nome próprio, pagamentos, por meio de transferência eletrônica, em favor de empresas de fachada controladas por ele próprio e por Luiz Eduardo da Rocha Soares, Fernando Migliaccio da Silva, Vinícius Veiga Borin, Marco Pereira de Souza Bilinski e Luiz Augusto França.

Os pagamentos do Banco Paulista a essas empresas sem existência real, por serviços nunca prestados, foram fraudulentamente justificados por contratos fictícios e notas fiscais falsas, afirma o MPF.

Esta é a primeira vez que Lava Jato cumpre buscas na sede de um banco. Os presos serão levados para a sede da PF em São Paulo e, posteriormente, transferidos para a Superintendência do Paraná, onde prestarão depoimento.

“Disfarces de Mamom”
O nome da operação remete a uma agem bíblica: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mateus 6.24)”.

“A instituição financeira, que deveria zelar pela rigidez do sistema financeiro, valia-se de sua posição privilegiada para a viabilização de atividades ilícitas”, ressaltam os investigadores.

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