“Não somos ladrões”: entregadores de app protestam contra blitzes
Profissionais alegam que abordagens da polícia em São Paulo ocorrem em horários com poucos crimes e atrasam as entregas
atualizado
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São Paulo – Entregadores de aplicativos bloquearam nesta sexta-feira (27/5) parte da Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra as blitzes policiais que se tornaram frequentes neste último mês.
Os profissionais interromperam o trânsito por volta das 12h30, no trecho em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), sentido Avenida Consolação. Depois, seguiram juntos para outros pontos da capital paulista, como a Marginal Tietê.
Segundo os entregadores, as blitzes são feitas pela polícia durante o dia, em horários em que não há grande incidência de crimes. Os manifestantes afirmam que as abordagens atrasam as entregas.
Os profissionais defendem que a Polícia realize as operações em regiões específicas com alto índice de criminalidade, e abordagens concentradas no período da noite.
Operação Sufoco
As blitzes policiais fazem parte da Operação Sufoco, lançada em 4/5 pelo governador Rodrigo Garcia. A força-tarefa foi anunciada após Renan Silva Loureiro, 20 anos, ser assassinado durante um assalto por um falso entregador.
Na ocasião, foi divulgada uma parceria com as empresas de aplicativos para compartilhamento de seus bancos de dados com o Detecta, sistema do governo estadual composto por monitoramento de câmeras e acervo de informações policiais.
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