MPF vai apurar reincidência de doenças psiquiátricas na PF do Rio
Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial quer saber se há previsão de programa de prevenção a suicídios e problemas psicológicos
atualizado
Compartilhar notícia

Rio de Janeiro – O Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro determinou nesta segunda-feira (26/4) a instauração de inquérito civil público para apurar a possibilidade de reincidência de doenças psiquiátricas em agentes, delegados e quadro istrativo da Polícia Federal.
“A saúde mental dos policiais é afetada pela precária situação funcional em que vivem, isto porque frequentemente laboram em locais distantes de familiares e círculo mais próximo de amigos (…) impossibilidade de precisão, planejamento ou controle sobre o tempo de permanência em uma localidade”, justificou o coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, Eduardo Benones, ao instaurar o inquérito civil público.
Em ofício encaminhado à Superintendência da Polícia Federal do Rio, o MPF pediu esclarecimento sobre qual o procedimento padrão adotado quando constata-se indícios de problemas psicológicos ou psiquiátricos nos policiais.
O órgão questionou ainda sobre há previsão de desenvolvimento de algum programa de prevenção a suicídios e problemas psicológicos de policiais federais, como a implementação de uma “Coordenação de Saúde”, conforme sugerido pelos profissionais do Serviço de Saúde da PF.