MPF prorroga por 90 dias investigação sobre ação de hackers
Pedido foi feito uma semana antes da prisão dos quatro suspeitos. A polícia acredita que o grupo invadiu celulares de mais de 1 mil pessoas
atualizado
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O Ministério Público Federal (MPF) prorrogou, a pedido da Polícia Federal, as investigações sobre a ação de hackers suspeitos de invadirem celulares de autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, procuradores, delegados e políticos. A prorrogação foi pedida uma semana antes da prisão dos quatro suspeitos, ocorrida na última terça-feira (23/07/2019). As informações são do portal G1.
Uma perícia da Polícia Federal em aparelhos eletrônicos de Walter Delgatti Neto, o Vermelho, apontado como o líder da ação, pode trazer novos desdobramentos.
O motivo do ataque virtual a centenas de pessoas, incluindo a cúpula dos Três Poderes, ainda não foi concluído pela polícia. Também não se sabe se há outros envolvidos nos crimes praticados. Nesse domingo (28/07/2019), Delgatti Neto revelou ter deixado cópias das mensagens com terceiros no exterior.
A prisão temporária dos suspeitos venceria no sábado (27/07/2019), mas foi prorrogada pelo menos até terça-feira (30/07/2019) pelo juiz da 10ª Vara Federal do DF, Vallisney de Oliveira. Uma audiência de custódia agendada para amanhã vai determinar se eles podem ou não ser libertados.