Ministro Anderson Torres acompanhou trabalho da PF de Juiz de Fora
Titular da pasta de Justiça e Segurança Pública se solidarizou com policiais federais atingidos por Roberto Jefferson (PTB)
atualizado
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, acompanhou a operação da Polícia Federal (PF) para prender o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) de uma delegacia da corporação em Juiz de Fora (MG), a 50 km de Comendador Levy Gasparian (RJ), onde a prisão ocorreu.
Jefferson atingiu dois agentes da PF que cumpriam mandado de prisão em sua casa. O delegado Marcelo Vilella e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira foram atingidos por estilhaços de tiros e da granada lançada pelo ex-presidente do PTB, foram atendidos em um hospital da região e liberados em seguida.
Torres diz ter acompanhado os trabalhos e o desdobramento dos fatos, que definiu como “graves, que nos chamam a atenção”. O ministro se solidarizou com os policiais atingidos e agradeceu o apoio da Polícia Militar do Rio de Janeiro e da Polícia Rodoviária Federal.
A viatura da PF usada na operação recebeu mais de 20 tiros. Durante a negociação para que Jefferson se entregasse, apoiadores que se concentravam no local agrediram o cinegrafista Rogério de Paula, que trabalha na InterTV, uma afiliada da Rede Globo em Cabo Frio.
Depois que o ex-deputado foi levado por volta das 19h, a PF começou uma perícia na casa de Jefferson.
O ministro também prestou apoio à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após votar a favor do direito de resposta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Jovem Pan, a magistrada foi ofendida por Roberto Jefferson em um vídeo agressivo em que o ex-deputado a xingou repetidas vezes.