MEC ou Congresso: palacianos buscam saída honrosa para Onyx
O ministro da Casa Civil foi enfraquecido com a saída do PPI de sua alçada e a demissão dos seus assessores mais próximos
atualizado
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No Palácio do Planalto, já se fala em uma saída honrosa para o ministro Onyx Lorenzoni. Duas hipóteses ganham força: assumir o Ministério da Educação (MEC), no lugar de Abraham Weintraub, ou uma liderança do governo no Câmara (ele tem mandato de deputado federal), posto que hoje está com Major Vitor Hugo.
Segundo auxiliares palacianos, o presidente tem senso de gratidão muito forte pelo ministro, que é auxiliar de primeira hora – e ainda não chegou no ponto de ex-braço direitos defenestrado de sua confiança, como Santos Cruz e Gustavo Bebianno.
No caso do MEC, o governo conseguiria resolver dois problemas de uma vez. O ministério a por crise em torno do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Weintraub é persona non grata no Congresso. Portanto, seria uma forma de aplacar os ânimos do Parlamento também. O atual ministro da Educação, aliás, foi trazido ao governo pelo próprio Onyx.
O ministro da Casa Civil foi enfraquecido com a saída do PPI de sua alçada e a demissão dos seus assessores mais próximos nos últimos dias, na crise da viagem à Índia com avião da Força Aérea Brasileira (FAB) por um auxiliar seu. Ele volta nesta sexta-feira (31/01/2020), de uma temporada de férias nos Estados Unidos.
As possibilidades de líder na Câmara ou ministro da Educação ainda têm de ser acertadas com o presidente Jair Bolsonaro, que repousa no Palácio da Alvorada nesta sexta, depois de ar por uma vasectomia.