TST terá mulher empossada como presidente pela 1ª vez em 72 anos
A ministra Cristina Peduzzi foi eleita para assumir o cargo. Vieira Mello Filho será o vice e Aloysio da Veiga o novo corregedor-geral
atualizado
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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) realiza, nesta quarta-feira (19/02/2020), a sessão solene de posse da nova direção para o biênio 2020–2022. Em dezembro do ano ado, a ministra Cristina Peduzzi foi eleita para assumir a Presidência do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Ela é a primeira mulher a presidir o tribunal desde a sua criação, há 72 anos.
A vice-presidência da Casa será conduzida pelo ministro Vieira de Mello Filho e o novo corregedor-geral da Justiça do Trabalho será o ministro Aloysio Corrêa da Veiga.
Veja quem são os ministros que tomam posse:
Cristina Peduzzi
Bacharel em Direito e mestre em direito constitucional pela Universidade de Brasília (UnB), atuou como advogada nos tribunais superiores de 1975 até tomar posse no TST. Foi procuradora da República (1984), procuradora do Trabalho (1992) e professora universitária de graduação e de pós-graduação na UnB e em outras instituições de ensino superior.
Além disso, foi vice-presidente do TST e do CSJT no biênio 2011-2013 e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2013 a 2015. Entre 2016 e 2018, foi diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).
Vieira de Mello Filho
O ministro tomou posse no TST em 2006 em vaga destinada à magistratura. É formado em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Foi juiz do trabalho nas Juntas de Conciliação e Julgamento (hoje intituladas Varas do Trabalho) em Belo Horizonte, João Monlevade, Uberaba e Ouro Preto no período de 1987 a 1998, quando foi promovido por merecimento ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG).
No TST, presidiu a Comissão de Documentação no biênio 2011-2013. Entre 2018 e 2020, foi diretor da Enamat.
Aloysio Corrêa da Veiga
É ministro do TST desde dezembro de 2004, quando tomou posse em vaga destinada à magistratura. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Petrópolis (RJ) em 1974.
Ingressou na magistratura em 1981, no cargo de juiz do trabalho substituto, e, em 1997, foi promovido por merecimento ao TRT da 1ª Região (RJ). Dirigiu a Enamat no biênio 2011/2013 e foi conselheiro do CSJT de 2012 a 2014. Compôs o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2017/2019 e, em 2018, foi designado corregedor nacional da Justiça substituto.