{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F06%2F22133621%2FWhatsApp-Image-2021-06-22-at-13.34.47-1.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F06%2F22133621%2FWhatsApp-Image-2021-06-22-at-13.34.47-1.jpeg", "width": "1024", "height": "682", "caption": "Indígenas manifestam na Esplanada", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/justica/moraes-pede-vista-e-adia-mais-uma-vez-julgamento-sobre-demarcacao-de-terras-indigenas#webpage", "url": "/brasil/justica/moraes-pede-vista-e-adia-mais-uma-vez-julgamento-sobre-demarcacao-de-terras-indigenas", "datePublished": "2021-09-15T16:02:07-03:00", "dateModified": "2021-09-15T16:07:53-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F06%2F22133621%2FWhatsApp-Image-2021-06-22-at-13.34.47-1.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/thayna-schuquel", "name": "Thayná Schuquel", "url": "/author/thayna-schuquel", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2021-09-15T16:07:53-03:00", "dateModified": "2021-09-15T16:07:53-03:00", "author": { "@id": "/author/thayna-schuquel", "name": "Thayná Schuquel" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/justica/moraes-pede-vista-e-adia-mais-uma-vez-julgamento-sobre-demarcacao-de-terras-indigenas#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/justica/moraes-pede-vista-e-adia-mais-uma-vez-julgamento-sobre-demarcacao-de-terras-indigenas#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2021%2F06%2F22133621%2FWhatsApp-Image-2021-06-22-at-13.34.47-1.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/justica/moraes-pede-vista-e-adia-mais-uma-vez-julgamento-sobre-demarcacao-de-terras-indigenas#webpage" }, "articleBody": "O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta quarta-feira (15/9), o julgamento sobre o chamado “marco temporal”, que definirá o futuro das demarcações das terras indígenas no Brasil. Logo após o ministro Nunes Marques empatar a análise em 1 a 1, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista – o que força novo adiamento. Por enquanto, votaram o relator, ministro Edson Fachin, a favor dos povos indígenas, e Nunes Marques, contra – defendendo a manutenção do marco temporal. Após o voto de Nunes Marques, Moraes pediu mais tempo para analisar o caso. Com isso, o julgamento fica suspenso até que ele decida levar o tema ao plenário novamente. Leia também Política Defendido por Bolsonaro, uso de terras indígenas é criticado na ONU Política Por indígenas brasileiros, Parlamento Europeu envia carta a Bolsonaro Distrito Federal Indígenas começam a deixar acampamento em Brasília neste sábado (11/9) Brasil Mulheres indígenas fazem marcha em Brasília contra marco temporal Justiça Após voto de Fachin, STF adia análise sobre demarcação de terras indígenas Por se tratar de um tema polêmico, o caso tem se arrastado na Corte. Na semana ada, após as sustentações orais de 39 representantes de entidades, os ministros começaram a votar. Assista ao vivo: Voto do relator Fachin se posicionou contra o marco temporal, afirmando que “os direitos territoriais indígenas consistem em direito fundamental (…) e se concretizam no direito originário sobre as terras que tradicionalmente ocupam”. O ministro destacou que os povos tradicionais foram alvo de inúmeras violências ao longo da história, e que essas violações de direitos fundamentais ocorreu no ado e permanece no presente. Entre as agressões, estão atos de violência que geraram expulsão das terras, mesmo as ocupadas antes mesmo da chegada das primeiras embarcações portuguesas no Brasil, em 1500. Leia a íntegra: Voto Fachin by Metropoles on Scribd Como votaram os outros ministros: Segundo a votar, o ministro Nunes Marques se posicionou a favor do marco temporal, contra a demarcação de terras indígenas. Para ele, todas as terras brasileiras são da União. “Todas as terras indígenas são um bem público federal”, falou o magistrado. Nunes Marques diz que a delimitação das terras por parte da União, por meio do marco temporal, visa “a redução de conflitos por terras e a melhoria das condições no tocante à população indígena”. 7 imagensFechar modal.1 de 7Manifestantes estão acampadosArthur Menescal/Especial Metrópoles2 de 7Eles aguardam o julgamento sobre a demarcação de terrasArthur Menescal/Especial Metrópoles3 de 7O músico Tico Santa Cruz esteve em Brasília para apoiar a causaArthur Menescal/Especial Metrópoles4 de 7O STF adiou o julgamento para 8 de setembroArthur Menescal/Especial Metrópoles5 de 7O caso é polêmico e se arrasta na CorteArthur Menescal/Especial Metrópoles6 de 7Alguns indígenas entraram em confronto com policiaisArthur Menescal/Especial Metrópoles7 de 7A luta é pela derrubada do marco temporalArthur Menescal/Especial Metrópoles Entenda A Corte analisa a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra os povos Xokleng, Guarani e Kaingang, relativa a uma área pertencente à terra indígena Ibirama-Laklanõ. Em 2019, o STF reconheceu que o caso tem repercussão geral. Ou seja, o resultado servirá de base para a gestão federal e todas as instâncias da Justiça em processos semelhantes. Os magistrados também debatem sobre a determinação do ministro Edson Fachin, de maio do ano ado, que suspendeu os efeitos do parecer nº 001, de 2017, da Advocacia-Geral da União (AGU). A norma oficializou o chamado marco temporal, entre outros pontos, e vem sendo usada pelo governo federal para paralisar e tentar reverter as demarcações. Na mesma decisão do ano ado, Fachin suspendeu, até o fim da pandemia de Covid-19, todos os processos judiciais que poderiam resultar em despejos ou na anulação de procedimentos demarcatórios. Essa determinação também deverá ser apreciada pelo Supremo. O marco temporal é uma interpretação defendida por ruralistas e setores interessados na exploração das terras indígenas. O dispositivo restringe os direitos constitucionais dos povos originários. De acordo com ele, essas populações só teriam direito a terra se estivessem sob sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Alternativamente, se não estivessem na terra, precisariam estar em disputa judicial ou em conflito material comprovado pela área na mesma data. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "STF, terras indígenas", "headline": "Moraes pede vista e adia mais uma vez julgamento sobre demarcação de terras indígenas", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Moraes pede vista e adia mais uma vez julgamento sobre demarcação de terras indígenas | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Moraes pede vista e adia mais uma vez julgamento sobre demarcação de terras indígenas

Ministros decidiam se os povos só podem reivindicar demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da Constituição de 1988

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/ Metrópoles
Indígenas manifestam na Esplanada
1 de 1 Indígenas manifestam na Esplanada - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta quarta-feira (15/9), o julgamento sobre o chamado “marco temporal”, que definirá o futuro das demarcações das terras indígenas no Brasil. Logo após o ministro Nunes Marques empatar a análise em 1 a 1, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista – o que força novo adiamento.

Por enquanto, votaram o relator, ministro Edson Fachin, a favor dos povos indígenas, e Nunes Marques, contra – defendendo a manutenção do marco temporal.

Após o voto de Nunes Marques, Moraes pediu mais tempo para analisar o caso. Com isso, o julgamento fica suspenso até que ele decida levar o tema ao plenário novamente.

Por se tratar de um tema polêmico, o caso tem se arrastado na Corte. Na semana ada, após as sustentações orais de 39 representantes de entidades, os ministros começaram a votar.

Assista ao vivo:

Voto do relator

Fachin se posicionou contra o marco temporal, afirmando que “os direitos territoriais indígenas consistem em direito fundamental (…) e se concretizam no direito originário sobre as terras que tradicionalmente ocupam”.

O ministro destacou que os povos tradicionais foram alvo de inúmeras violências ao longo da história, e que essas violações de direitos fundamentais ocorreu no ado e permanece no presente. Entre as agressões, estão atos de violência que geraram expulsão das terras, mesmo as ocupadas antes mesmo da chegada das primeiras embarcações portuguesas no Brasil, em 1500.

Leia a íntegra:

Voto Fachin by Metropoles on Scribd

Como votaram os outros ministros:

Segundo a votar, o ministro Nunes Marques se posicionou a favor do marco temporal, contra a demarcação de terras indígenas. Para ele, todas as terras brasileiras são da União. “Todas as terras indígenas são um bem público federal”, falou o magistrado.

Nunes Marques diz que a delimitação das terras por parte da União, por meio do marco temporal, visa “a redução de conflitos por terras e a melhoria das condições no tocante à população indígena”.

7 imagens
Eles aguardam o julgamento sobre a demarcação de terras
O músico Tico Santa Cruz esteve em Brasília para apoiar a causa
O STF adiou o julgamento para 8 de setembro
O caso é polêmico e se arrasta na Corte
Alguns indígenas entraram em confronto com policiais
1 de 7

Manifestantes estão acampados

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
2 de 7

Eles aguardam o julgamento sobre a demarcação de terras

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
3 de 7

O músico Tico Santa Cruz esteve em Brasília para apoiar a causa

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
4 de 7

O STF adiou o julgamento para 8 de setembro

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
5 de 7

O caso é polêmico e se arrasta na Corte

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
6 de 7

Alguns indígenas entraram em confronto com policiais

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
7 de 7

A luta é pela derrubada do marco temporal

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Entenda

A Corte analisa a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra os povos Xokleng, Guarani e Kaingang, relativa a uma área pertencente à terra indígena Ibirama-Laklanõ. Em 2019, o STF reconheceu que o caso tem repercussão geral. Ou seja, o resultado servirá de base para a gestão federal e todas as instâncias da Justiça em processos semelhantes.

Os magistrados também debatem sobre a determinação do ministro Edson Fachin, de maio do ano ado, que suspendeu os efeitos do parecer nº 001, de 2017, da Advocacia-Geral da União (AGU). A norma oficializou o chamado marco temporal, entre outros pontos, e vem sendo usada pelo governo federal para paralisar e tentar reverter as demarcações.

Na mesma decisão do ano ado, Fachin suspendeu, até o fim da pandemia de Covid-19, todos os processos judiciais que poderiam resultar em despejos ou na anulação de procedimentos demarcatórios. Essa determinação também deverá ser apreciada pelo Supremo.

O marco temporal é uma interpretação defendida por ruralistas e setores interessados na exploração das terras indígenas. O dispositivo restringe os direitos constitucionais dos povos originários. De acordo com ele, essas populações só teriam direito a terra se estivessem sob sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.

Alternativamente, se não estivessem na terra, precisariam estar em disputa judicial ou em conflito material comprovado pela área na mesma data.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?