Lava Jato do Rio denuncia secretário afastado de Doria por fraude na Saúde
Além de Alexandre Baldy, outras 10 pessoas foram acusadas por suposto esquema ilícito em contratos
atualizado
Compartilhar notícia

A força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro denunciou Alexandre Baldy, ex-ministro das Cidades do governo de Michel Temer. Além dele, outras 10 pessoas foram acusadas por fraudes em contratos da saúde.
A denúncia se refere ao período em que Baldy foi ministro e deputado federal. Ao ser preso, ele era secretário de Transportes Metropolitanos do governo de São Paulo, mas se afastou do cargo.
Baldy foi solto no último dia 7 pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O MPF aponta o envolvimento de Baldy e do primo com organizações criminosas a partir da intermediação de pagamentos para a Organização Social Pró-Saúde. A OS fez a gestão do Hospital de Urgência da Região Sudoeste, em Goiás, entre 2010 e 2017.
Segundo a Procuradoria, Baldy teria recebido R$ 2,5 milhões em propinas entre 2014 e 2018, período no qual exerceu os cargos de Secretário de Comércio de Goiás, deputado federal e ministro das Cidades.
Outro lado
A Pró-Saúde, citada como intermediária no esquema, disse que está colaborando com as investigações. “A Pró-Saúde informa que, desde 2017, tem colaborado de forma irrestrita com as investigações e vem adotando ações para o fortalecimento de sua integridade institucional”.
Veja a íntegra da denúncia:
Baldy by Metropoles on Scribd