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Fachin desvincula investigação de Temer e Loures do inquérito de Aécio

Na semana ada, os advogados do presidente pediram a separação do inquérito e foram atendidos pelo ministro do STF

30/05/2017 15:41, atualizado 30/05/2017 15:52

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edson fachin

1 de 1 edson fachin - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin separou a investigação sobre o presidente Michel Temer (PMDB) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) do inquérito que também investiga o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). As informações são do G1.

Temer, Aécio e o deputado federal afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) seriam investigados em conjunto, no mesmo inquérito, com base nas delações dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, proprietários do grupo JBS.

O presidente é acusado de três crimes: corrupção iva, obstrução à investigação de organização criminosa e participação em organização criminosa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) faz a apuração com base na lei que define organização criminosa e regulamenta as delações premiadas.

A jornalista Andrea Neves — irmã e assessora de Aécio — e Frederico Pacheco de Medeiros, primo do tucano, ficarão no mesmo inquérito do parlamentar mineiro.

Na semana ada, os advogados de Temer pediram a separação do inquérito. Eles alegaram falta de relação entre os fatos imputados aos três, relatados na delação da JBS. Defensor do presidente, o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira argumentou também, na peça judicial, que uma investigação autônoma sobre Temer também traria mais celeridade às apurações.

Delação
O pedido de abertura de inquérito ocorreu depois que Joesley Batista afirmou em delação à PGR que, em março deste ano, gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está preso. Temer nega. (Com informações da Agência Estado)