Defesa alega não haver dinheiro para pagar fiança de Eike
A defesa do empresário alegou que a fiança estipulada, de R$ 52 milhões, implica em uma nova prisão
atualizado
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A defesa do empresário Eike Batista afirmou na noite desta terça-feira (2/5) que a manutenção da fiança de R$ 52 milhões, determinada pelo juiz federal Marcelo Bretas, “implica, necessariamente, em uma nova prisão” dele “e, consequentemente, no descumprimento da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal)”. O ministro Gilmar Mendes concedeu habeas corpus ao fundador do grupo X na última sexta-feira, 28.
“A defesa recebeu com perplexidade a decisão do juízo da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro pelo arbitramento de fiança de R$ 52 milhões como condição para a liberdade de Eike Batista. A decisão é inexequível, uma vez que todos os bens e valores em nome de Eike Batista já se encontram bloqueados por determinação da Justiça Federal”, afirmou a defesa do fundador do grupo X em nota.
Além disso, declarou que o empresário nunca realizou obras para o governo e seus projetos geram atualmente mais de 5.000 empregos. “Todos os seus bens possuem origem lícita, razão pela qual não responde a qualquer acusação envolvendo uso ou desvio de dinheiro público, tampouco participação em supostos esquemas de organização criminosa”, diz a nota.