Justiça dá 24h para governo apresentar plano para falta de oxigênio no AM
A capital Manaus vive crise no sistema de saúde com a escassez do insumo para tratar pacientes de Covid-19
atualizado
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Na quinta-feira (14/1), a juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe acatou, parcialmente, o pedido de tutela antecipada da ação civil pública que pedia a definição de um plano sólido e definitivo para a solução do desabastecimento de oxigênio nas unidades de saúde do Amazonas.
Na decisão, a juíza determina que o governo se manifeste em um prazo de 24 horas e providencie o transporte de pacientes de Covid-19 “que porventura estejam na iminência de perder a vida em razão do desabastecimento do insumo oxigênio” para outros estados.
E, na resposta final, a União deverá apresentar o planejamento de abastecimento da rede de Saúde estadual pelo insumo, que é essencial ao tratamento de pessoas acometidas pela doença.
A ação foi impetrada pelos seguintes órgãos: Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público de Contas (MPC), Defensoria Pública da União (DPU) e Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM).
Colapso na Saúde de Manaus
A situação da saúde pública em Manaus (AM) se agravou nos últimos dias. Profissionais da área que atuam no estado relatam que o estoque de oxigênio para pacientes com Covid-19 chegou ao fim em hospitais da região.
Até terça-feira (12/1), Manaus registrou 2.221 novas hospitalizações, recorde para um mês — apesar de ainda estarmos na primeira metade de janeiro. O número é maior do que o total de internações registradas em todo o mês de abril.
