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Leia também Dino Sistema de reconhecimento de face cresce na pandemia Brasil Estações de trem e Metrô de SP terão câmeras de reconhecimento facial Ciência & Tecnologia Sistema de reconhecimento facial identifica pessoas mesmo usando máscaras Distrito Federal Sistema de reconhecimento facial nas ruas é regulamentado no DF O plano agora é fazer sua foto ser retirada dos álbuns de suspeitos da delegacia. “Essa é a próxima luta. Por enquanto vivo com medo de ter a vida interrompida novamente, mas é ter fé e acreditar em Deus”, acrescentou. A outra luta é travada por sua advogada, que estuda pedir a revisão criminal da única sentença contra ele. Se for considerada procedente, a revisão pode anular a condenação do jovem. Sonho de estudar direito O caso também é acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ). Hoje solto, o jovem disse que trabalha desde os 14 anos, e que sonha com cursar uma faculdade: “[Estudar] Direito. 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Jovem é absolvido pela 13ª vez após reconhecimento fotográfico em DP

Motoboy, Cláudio ou a se fotografar várias vezes por dia para ter álibis. Na única vez em que foi condenado, vitima não o reconheceu

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Rio de Janeiro – O motoboy Cláudio Junior Rodrigues de Oliveira, de 24 anos tem, no currículo 14 acusações acusações criminosas que o levaram ao tribunal. Como prova, reconhecimento feito por meio de fotos mostradas às vítimas na delegacia.

Assim como nas outras vezes, Cláudio Junior respondia a uma acusação de roubo qualificado e foi absolvido pela 13ª vez em ação julgada no dia 20 de maio, na 3ª Vara Criminal, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O jovem tem uma condenação de um episódio em que, em juízo, a vítima não o reconheceu. Cláudio cumpriu a sentença de cinco anos e quatro meses em regime semiaberto. Preso em 2016, saiu da cadeia em 2018. Em 2021, ele foi preso de novo, por dois meses.

Cansado das acusações desde que saiu da cadeia, o jovem adotou a rotina de fazer selfies várias vezes por dia, nos diversos lugares por onde a – uma tentativa de criar álibis para que ele não vá, de novo, parar atrás das grades, como explicou ao G1.

 “Fico receoso de acontecer de novo. Se acontece um assalto em um dia comum, o que eu faço para comprovar que não era eu? Não tem como eu me filmar 24 horas por dia”, disse.

O plano agora é fazer sua foto ser retirada dos álbuns de suspeitos da delegacia. “Essa é a próxima luta. Por enquanto vivo com medo de ter a vida interrompida novamente, mas é ter fé e acreditar em Deus”, acrescentou.

A outra luta é travada por sua advogada, que estuda pedir a revisão criminal da única sentença contra ele. Se for considerada procedente, a revisão pode anular a condenação do jovem.

Sonho de estudar direito

O caso também é acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ). Hoje solto, o jovem disse que trabalha desde os 14 anos, e que sonha com cursar uma faculdade: “[Estudar] Direito. Se Deus permitir, quero ajudar as pessoas que não têm condições e sofrem as mesmas injustiças que eu”, contou.

Na última audiência, Junior foi absolvido de acusações de roubo majorado em inquéritos da 72ª DP (São Gonçalo), da 73ª DP (Neves) e da 81ª DP (Itaipu). O motoboy conta que, em outras audiências, houve episódios em que as vítimas diziam que a foto dele não tinha sequer sido mostrada na delegacia.

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Cláudio Felipe foi absolvido de 13 acusações

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“No Fórum, já houve pessoas que disseram que em momento algum viram minha foto. Na penúltima audiência, a vítima era uma policial militar, e ela disse que na delegacia falou que a minha foto parecia, mas que não tinha certeza. Em juízo, disse que não tem nada a ver comigo”, lamentou Cláudio.

Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) alega que o reconhecimento por foto, que é aceito pela Justiça, “é um instrumento importante para o início de uma investigação, mas deve ser ratificado por outras provas técnicas na busca pela verdade”.

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