IPCA de maio fica em 0,13%. DF registra deflação
No Distrito Federal, a variação é negativa. Mês ado, a taxa variou -0,05%. Em abril, o indicador ficou em 0,77%. O impacto negativo mais forte veio do setor de alimentação
atualizado
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Quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram deflação em maio. O impacto negativo mais forte veio do setor de alimentação e bebidas (-0,56%), que havia subido 0,63% em abril (foto em destaque).
As alterações de preço do tomate, do feijão-carioca, das frutas, do leite e da cenoura fizeram o IPCA do setor de alimentação e bebidas cair.
Nas altas, destacam-se os grupos habitação (0,98%), com impacto de 0,15 ponto percentual, e saúde e cuidados pessoais (0,59%), com impacto de 0,07 ponto percentual. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,10% em artigos de residência e a alta de 0,34% em vestuário.
Nos quatro primeiros meses de 2019, a inflação acumulada é de 2,22% – a maior taxa para o período desde 2016, quando ficou em 4,05%.
Em um ano, o índice acumulado recuou para 4,66%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Apesar da desaceleração, a taxa ainda permanece acima da meta central de inflação do governo para 2019, que é de 4,25%.
Dados do DF
No Distrito Federal, a variação é negativa. Em maio, a taxa variou -0,05%. Em abril, o indicador ficou em 0,77%. A variação acumulada no ano é de 1,53%. Nos últimos 12 meses é de 4%.
No setor de habitação, a variação local foi de 2,99% (0,18%), vigente desde 1º de abril. No grupo dos transportes, menores índices ficaram com Brasília e com a região metropolitana do Rio de Janeiro, ambas com -0,05%. Nos dois casos, o resultado foi influenciado principalmente pela queda nos preços das agens aéreas (-12,74% e -25,43%, respectivamente).