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Reportagem do jornal O Popular publicada nesta quarta-feira (15/6), revelou que uma família libanesa, que mora na cidadezinha há 44 anos, vem sendo alvo de ameaças desde o fim de semana, quando ocorreu o ataque à boate Pulse – que resultou na morte de 49 pessoas e deixou outras 53 feridas. De religião muçulmana, o comerciante Jamil Nagib Ghannoum, 74 anos, e sua mulher, Ilham Isbir Ghannoum, 52, estão assustados. No último domingo, Ilham recebeu a ligação de alguém interessado em saber se aquele número de telefone era de um centro de tradições muçulmanas. Ao confirmar a informação, a pessoa ou a fazer ameaças e disse que muçulmanos não eram bem-vindos no Brasil. Leia também Mundo Estado Islâmico assume autoria de massacre em boate gay em Orlando Mundo Atentado em boate dos EUA: 50 morreram e 53 ficaram feridos Violência FBI diz que agiu corretamente ao investigar atirador antes do massacre Mundo Vigília em Orlando após atentado reúne centenas de pessoas Na casa da família, Jamil mantém uma sala onde realiza orações. Nesse local, também recebe pessoas interessadas em conhecer o islamismo. Em entrevista ao Metrópoles, por telefone, o comerciante disse não entender a razão dos ataques. “Sempre convivi bem com todos aqui na cidade. Minha religião prega o amor ao próximo. Apenas ajudo quem quer conhecer a religião e adorar a Deus, que é único”, declarou o idoso, que vive no Brasil há 56 anos. Depois de trocar o número do telefone da casa, Jamil pretende registrar ocorrência na delegacia do município. Mensagens com críticas à religião e relacionando os muçulmanos a crimes bárbaros, como estupros e assassinatos, foram publicadas no Facebook. 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Intolerância: libaneses que vivem em Goiás são alvo de ameaças

Depois do atentado à boate Pulse, em Orlando, muçulmanos que moram há 44 anos na cidade de Trindade vem recebendo telefonemas ameaçadores

atualizado

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1 de 1 jamil-trindade - Foto: Arquivo pessoal

Os mais de 6 mil quilômetros que separam Orlando, nos Estados Unidos, da pequena Trindade, no interior de Goiás, não foram suficientes para barrar a intolerância. Reportagem do jornal O Popular publicada nesta quarta-feira (15/6), revelou que uma família libanesa, que mora na cidadezinha há 44 anos, vem sendo alvo de ameaças desde o fim de semana, quando ocorreu o ataque à boate Pulse – que resultou na morte de 49 pessoas e deixou outras 53 feridas.

De religião muçulmana, o comerciante Jamil Nagib Ghannoum, 74 anos, e sua mulher, Ilham Isbir Ghannoum, 52, estão assustados. No último domingo, Ilham recebeu a ligação de alguém interessado em saber se aquele número de telefone era de um centro de tradições muçulmanas. Ao confirmar a informação, a pessoa ou a fazer ameaças e disse que muçulmanos não eram bem-vindos no Brasil.

Na casa da família, Jamil mantém uma sala onde realiza orações. Nesse local, também recebe pessoas interessadas em conhecer o islamismo. Em entrevista ao Metrópoles, por telefone, o comerciante disse não entender a razão dos ataques. “Sempre convivi bem com todos aqui na cidade. Minha religião prega o amor ao próximo. Apenas ajudo quem quer conhecer a religião e adorar a Deus, que é único”, declarou o idoso, que vive no Brasil há 56 anos. Depois de trocar o número do telefone da casa, Jamil pretende registrar ocorrência na delegacia do município.

Mensagens com críticas à religião e relacionando os muçulmanos a crimes bárbaros, como estupros e assassinatos, foram publicadas no Facebook. Em uma das postagens, há a imagem de um carro com um adesivo da loja de Jamil, em que é possível ler o nome, endereço e telefone da família, além de uma inscrição em árabe. Eles têm um pequeno comércio na cidade.

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Com medo e sem condições de pagar um advogado, a filha do casal, Haifa Jamil Ghannoum, busca agora ajuda para conseguir tirar as mensagens do ar. “No domingo, poucas horas depois da publicação, a postagem tinha mais de 900 compartilhamentos. Meus pais são idosos e estamos muito assustados”, disse. Quem quiser ajudar, pode mandar uma mensagem para [email protected].

 

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