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Leia também Fábia Oliveira Vídeo: Pedro Sampaio é vítima de golpe com Inteligência Artificial Educação Profissional Programa de Inteligência Artificial auxilia trabalhadores e empresas Educação Profissional Inteligência Artificial: conheça cursos para os amantes de tecnologia Saúde Inteligência artificial pode ajudar a prever resistência bacteriana Ponto de ruptura Para Marcelo, o contexto atual já representa uma ultraagem do ponto de ruptura. “Em muitos casos, já não é mais possível distinguir a olho nu o que é real do que foi fabricado por IA”, conta ele. Apesar disso, o especialista aponta que “a recriação hiper-realista de eventos históricos com IA pode ter valor pedagógico, artístico e cultural, desde que feita com responsabilidade, transparência e contextualização”. 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IAs cada vez mais realistas viralizam na web. Entenda

Apesar de a tecnologia divertir internautas com produções, os vídeos podem acabar confundindo por causa da hiper-realidade

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IAs cada vez mais realistas confudem internautas
1 de 1 IAs cada vez mais realistas confudem internautas - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Vídeos gerados por inteligência artificial (IA) têm viralizado cada vez mais nas redes sociais, confundindo internautas com situações que parecem verdadeiras. As produções que mais repercutem são feitas com o Veo 3, um modelo de IA lançado pelo Google, que permite adicionar efeitos sonoros, ruídos ambientes e até diálogos solicitados pelos usuários.

Apesar de a tecnologia divertir internautas com produções que mostram, em formato de vlog, como seriam a Idade Média ou eventos históricos, os vídeos podem acabar confundindo por causa da hiper-realidade.

Veja como são os vídeos:

 

Marcelo Senise, presidente do Instituto Brasileiro para a Regulamentação da Inteligência Artificial e precursor do sistema de análise em sistemas emergentes e inteligência artificial, contou ao Metrópoles que está sendo testemunhado um “avanço sem precedentes na capacidade das inteligências artificiais de produzir conteúdo audiovisual com realismo absoluto”.

Segundo ele, isso se deve a três fatores centrais: o crescimento exponencial do poder computacional, o uso de modelos generativos multimodais altamente sofisticados — como o Veo 3 da Google e o Sora da OpenAI — e o o a bancos de dados massivos, capazes de treinar essas IAs com nuances humanas, expressões, movimentos e ambientações hiper-realistas.

De acordo com o especialista, a “IA que não apenas imita a realidade, mas a reconstrói de forma convicente, emocional e imersiva”. “Isso é profundamente preocupante. Porque não estamos falando de memes ou montagens malfeitas, estamos diante de vídeos que podem simular discursos de líderes, criar escândalos políticos, gerar pânico ou desmoralizar figuras públicas com absoluta verossimilhança”.

Ponto de ruptura

Para Marcelo, o contexto atual já representa uma ultraagem do ponto de ruptura. “Em muitos casos, já não é mais possível distinguir a olho nu o que é real do que foi fabricado por IA”, conta ele.

Apesar disso, o especialista aponta que “a recriação hiper-realista de eventos históricos com IA pode ter valor pedagógico, artístico e cultural, desde que feita com responsabilidade, transparência e contextualização”.

Bruno Rietcher, especialista em IA e marketing, conta que esses vídeos costumam ter de 6 a 8 segundos porque a tecnologia ainda tem um custo alto pra rodar. “Mas isso vai mudar rápido”, assegura.

“Em pouco tempo, a gente vai ver filmes inteiros, séries e até novelas feitas só com inteligência artificial. E não vai ser só pra assistir. Vai dar para interagir com o conteúdo, escolher finais diferentes, gerar personagens com base em quem está vendo”, explica Rietcher.

Como identificar uma imagem feita por IA

Segundo o especialista, ainda é possível notar alguns erros que permitem identificar se a imagem foi feita por IA ou não. “Às vezes aparece uma mão com dedo sobrando, uma sombra meio estranha ou expressão que parece artificial.”

“A IA está aprendendo a copiar tudo nos mínimos detalhes. Movimento dos olhos, textura da pele, luz entrando pela janela, até expressões humanas com emoção. E o mais impressionante é que ela entende o contexto da cena. Então, não é só imagem bonita, tem coerência”, detalha Rietcher.

Rietcher apontou ainda que recriar eventos históricos ou religiosos “exige respeito”. “É diferente de recriar uma cena de filme. A gente está falando de memória coletiva, de dor real, de espiritualidade. IA é uma ferramenta poderosa, mas o impacto que ela gera vai depender de quem está por trás do prompt e da intenção com que ela é usada.”

Alerta de IA

Um dos vídeos que viralizaram também nas redes sociais chamou atenção para alerta no conteúdo: a mensagem hiper-realista gerada por inteligência artificial. Nas imagens uma mulher simula estar se gravando e pede Pix às pessoas com o argumento de que está “desempregada e muito triste”.

 

O registro foi compartilhado por Wilame Morais e rapidamente viralizou, gerando uma onda de discussões na internet. Conforme Morais, os comandos dados à IA foram simples, como projetar “uma jovem brasileira muito bonita, com aparência de modelo”, além de descrever o ambiente em que ela apareceria.

O vídeo, no entanto, se mostrou um sinal de alerta para golpes ou fake news. “Hora de alertar seus parentes e amigos. Ano que vem é ano de eleição, ano de questionar absolutamente tudo que você ver por aí a partir de agora”, escreveu Wilame ao compartilhar o conteúdo.

VEO 3

Lançada pelo Google, a  IA Veo 3 possibilita a criação desses vídeos em formatos muito semelhantes à vida real. De acordo com o site, o Veo 3 apresenta “melhor aderência ao prompt, seguindo uma série de ações e cenas com maior precisão”.

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