Governo cria grupo para enfrentar crise climática em terras indígenas
Ministério dos Povos Indígenas determinou a criação de grupo para acompanhar ações humanitárias e de proteção social nos territórios
atualizado
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O Ministério dos Povos Indígenas determinou a criação de um grupo de trabalho para enfrentamento das mudanças climáticas nos territórios indígenas. A equipe será composta por membros da pasta e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e atuará no auxílio humanitário e de proteção social às terras e às comunidades afetadas.
A criação do grupo foi oficializada por meio de uma portaria publicada nesta segunda-feira (13/11). A princípio, eles vão auxiliar os povos indígenas afetados pela seca extrema no Norte do país e as comunidades abaladas pelas enchentes no Sul.
O grupo terá duração inicial de 60 dias, mas há a possibilidade de ser prorrogada por igual período. Ao fim, a equipe deverá apresentar um relatório com o diagnóstico das comunidades indígenas em meio ao agravamento das mudanças climáticas e quais ações podem ser adotadas.
Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, cerca de 35 mil indígenas foram afetados pela seca no Amazonas, principalmente em decorrência na baixa do nível dos rios Negro e Solimões.
Amazonas deve sofrer durante anos com as consequências da seca extrema
Em uma das primeiras medidas, o grupo deverá entregar mais de 50 mil cestas básicas para as comunidades indígenas da Região Amazônica. Os suprimentos fazem parte de uma articulação junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Na Região Sul, o grupo de trabalho vai conduzir a construção de 100 casas na comunidade do povo Xokleng. Eles foram afetados pelas fortes chuvas que castigaram Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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