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Gasto do Museu Nacional com segurança foi zero neste ano

Levantamento da ONG Contas Abertas mostra ainda desembolsos dos últimos anos abaixo do que se espera para edificação com 200 anos

atualizado

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Tânia Rego/Agência Brasil
Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense
1 de 1 Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense - Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Alvo de um incêndio de grandes proporções, o Museu Nacional não gastou nada neste ano para a compra de equipamentos ou materiais de segurança. Também não foi feito nenhum pagamento para serviços de manutenção de imóveis ou aquisição de materiais para essa finalidade. Levantamento da ONG Contas Abertas mostra ainda que, nos últimos quatro anos, os desembolsos realizados com essas atividades estão bem abaixo do que se imaginaria para um prédio daquela dimensão e, sobretudo, com 200 anos.

Entre 2015 e 2017 foram gastos R$ 16.971 com a compra de equipamentos e materiais de segurança. Já para a aquisição de materiais e serviços de manutenção de imóvel, o gasto foi de R$ 250.236 (valores corrigidos).

Dados da Comissão Mista de Orçamento (CMO) da Câmara dos Deputados mostram também que nos últimos cinco anos os rees da União ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro, encolheram mais de 49%. Em 2013, foi R$ 1,3 milhão em pagamentos, em valores corrigidos pela inflação. No ano ado, foram R$ 665 mil. Neste ano, os pagamentos até agosto não chegam a R$ 100 mil. Em 2018, de acordo com o levantamento, foram utilizados R$ 51.880 para programa de bolsa de estudos e R$ 46.235 para outras despesas.

Veja o video que mostra como ficou o Museu Nacional após o incêndio:

 

Para dar uma dimensão dos recursos gastos com o museu, o Contas Abertas fez uma comparação entre os valores pagos no ano ado pelo museu e os gastos para lavar 83 carros oficiais da Câmara dos Deputados. O custo anual foi de R$ 563.333,56, 89% dos desembolsos feitos em 2017 pelo museu.

O Ministério da Educação (MEC) disse que não rea verbas diretamente ao museu, uma vez que a gestão é feita pela Universidade Federal do Rio (UFRJ). Já o reitor da instituição, Roberto Leher, atribuiu a incapacidade de investir em segurança à restrição orçamentária imposta à UFRJ. Segundo ele, a maior parte da verba reada tem sido usada no custeio, como contas de luz. Para o projeto anti-incêndio, Leher disse ter contatado o BNDES, de onde havia obtido em junho financiamento de R$ 21,7 milhões.

8 imagens
Centenas de bombeiros foram deslocados para tentar controlar as chamas
Colunas de fumaça e fogo eram vistas a distância
Museu Nacional
Questionado sobre a responsabilidade do Ministério na Cultura, Leitão explicou que o órgão fez um levantamento de tudo o que era necessário para a revitalização do espaço
Representantes do museu destacaram que a tragédia serve de alerta para que outras não ocorram
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Museu Nacional em chamas, em 2018

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Centenas de bombeiros foram deslocados para tentar controlar as chamas

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Colunas de fumaça e fogo eram vistas a distância

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Museu Nacional

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Questionado sobre a responsabilidade do Ministério na Cultura, Leitão explicou que o órgão fez um levantamento de tudo o que era necessário para a revitalização do espaço

Alexandre Macieira/ Riotur
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Representantes do museu destacaram que a tragédia serve de alerta para que outras não ocorram

Alexandre Macieira/ Riotur
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Um dos elementos mais valiosos é o mais antigo fóssil humano encontrado no país, batizado de Luzia, parte da coleção Antropologia Biológica

Reprodução
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Patrimônio perdido é incalculável

Reprodução/Instagram

Outros museus
Outro levantamento mostra que o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) gastou só 20,8% da verba (R$ 1,7 milhão) que tinha para ser usada em investimento, manutenção e conservação de suas 30 instituições no país em 2017. Ao todo, o orçamento da autarquia previa gastos de R$ 8,3 milhões com implementação, instalação e modernização de espaços e equipamentos e com a promoção e fomento à cultura. Esses são os dois itens do orçamento onde estão, segundo o Ibram, contidos esses gastos.

A diferença entre o previsto no orçamento e o executado está ligada ao contingenciamento de gastos. O primeiro efeito é a diferença entre o previsto e o empenhado – ou seja, gasto autorizado, mas ainda não pago. Até ser pago, o dinheiro a ainda por outra peneira. Um exemplo disso é o total pago na rubrica “Implantação, instalação e modernização de espaços e equipamento”. Ela foi de só 6,4% do que foi empenhado no ano ado pela direção do órgão. Foram gastos R$ 168,6 mil dos R$ 2,6 milhões empenhados – a dotação orçamentária era de R$ 5,9 milhões.

Os 30 museus controlados pelo Ibram tem 295 mil peças em seus acervos, sem contar documentos e livros. Os maiores são o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, com 164 mil peças; o Museu do Ouro, em Sabará (MG), com 44 mil; e o Museu Nacional de Belas Artes, também no Rio de Janeiro, com 22 mil. O primeiro deles detém coleções numismáticas e filatélicas. O acervo do Museu do Ouro é constituído por mobiliário, porcelanas, imagens religiosas e objetos usados na mineração nos séculos 18 e 19. O de Belas Artes mantém coleções importantes, como a de pintores brasileiros no século 18, modernistas e obras de estrangeiros.

Além disso, os R$ 4,2 milhões em emendas parlamentares destinadas ao Ibram em 2017 também não foram pagos. O órgão recebeu R$ 159 mil do PAC dos R$ 391 mil que haviam sido empenhados, segundo dados fornecidos em março por Lei de o à Informação (LAI). Sobre o custeio, o órgão pagou até o fim de março 78,9% do total empenhado para manutenção istrativa dos museus – R$ 58,4 milhões dos R$ 74,1 milhões empenhados. A diferença devia ser saldada este ano.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou que o investimento em museus em três anos, considerando todos os mecanismos, chegou a R$ 600 milhões. Ele minimizou o fato de o Ibram ter tido dispêndio pequeno em 2017 na rubrica para modernização de equipamentos culturais.

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