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Garimpeiros depredam associação de mulheres indígenas no Pará

Violência em Jacareacanga, no Pará, ocorreu à luz do dia nesta quinta-feira (25/3). MPF pede ajuda de tropas federais, sem sucesso

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Nesta quinta-feira (25/3), segundo informações do Ministério Público Federal (MPF), garimpeiros organizaram um protesto na cidade de Jacareacanga, no extremo sudoeste do Pará, e depredaram a Associação das Mulheres Munduruku Wakoborûn. A ação foi feita com a ajuda de uma minoria de indígenas, que teria sido cooptada.

Essas mulheres se opõem à mineração ilegal em suas terras, fruto da cobiça de garimpeiros ilegais. Os vândalos destruíram a fachada e móveis do prédio, além de terem colocaram fogo em documentos e outros materiais da associação, segundo indígenas relataram ao MPF, que abriu apuração sobre o caso.

Veja imagens recebidas pelos promotores:

5 imagens
Associação de mulheres Munduruku no Pará
O que restou
Protesto antes da depredação
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Documentos foram destruídos

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Associação de mulheres Munduruku no Pará

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Na semana ada, o órgão reiterou pedido feito em 2020 à Justiça Federal para que forças federais sejam obrigadas a atuar “com urgência para impedir ataque violento dos garimpeiros ilegais aos indígenas”. Esses pedidos vem sendo feitos à Justiça e ao governo federal desde 2017, sem sucesso.

Em nota divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), grupo de organizações que representam ou apoiam os indígenas, protestaram contra o ataque. “Esta ação violenta contra a Associação das Mulheres é, na verdade, uma ação contra a resistência do povo Munduruku, que luta desde 2018 pela retirada de garimpeiros invasores do seu território”, diz o texto.

Veja a íntegra:

Nota de repúdio ao ataque contra o povo Munduruku

Neste dia 25 de março de 2021, a sede da Associação das Mulheres Munduruku Wakoborûn, que abriga também outros movimentos do povo, foi atacada e depredada, na cidade de Jacareacanga, no sudoeste do estado do Pará. Esta ação violenta contra a Associação das Mulheres é, na verdade, uma ação contra a resistência do povo Munduruku, que luta desde 2018 pela retirada de garimpeiros invasores do seu território.

A luta do povo Munduruku contra os invasores do seu território já foi alvo de denúncia no âmbito nacional e no internacional, devido principalmente às ameaças à vida e à integridade física dos indígenas e aos seus direitos constitucionais, bem como ao usufruto exclusivo no seu território tradicional e devidamente regularizado.

Em 2020, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação contra o governo federal, devido à sua inação em estabelecer medidas de proteção ao território Munduruku, que vivia sob constantes conflitos com os invasores. Dois meses depois da entrada da ação pelo MPF, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visitou o local, se reuniu com os garimpeiros e paralisou as ações do Ibama de retenção de maquinários usados no garimpo. Esta postura do governo em favor dos garimpeiros foi decisiva para o aumento do conflito, com o consequente ato criminoso contra a Associação das Mulheres Munduruku ocorrido neste dia em Jacareacanga.

Na última segunda-feira, 20 de março, o MPF já havia alertado para o agravamento das tensões na região, com a presença de pessoas armadas no interior da Terra Indígena (TI) Munduruku e, inclusive, um helicóptero, filmado pelos indígenas e suspeito de dar cobertura aos invasores. Dois dias depois, o órgão abriu apuração de improbidade istrativa pelo descaso e omissão de autoridades contra a invasão garimpeira no território Munduruku.

Portanto, denunciamos que o recente ataque tem relação direta com a invasão do território do povo Munduruku, fato que também ocorre em outros territórios indígenas em várias regiões do Brasil, principalmente no atual governo, que tem externado incentivo a este tipo de invasão, causando o aumento da violência contra os povos originários.

Além de manifestar nosso repúdio ao ataque e nossa solidariedade ao povo Munduruku, exigimos que as autoridades tomem providências urgentes para a proteção da integridade física, dos direitos constitucionais e da vida do povo Munduruku. Estas providências cabem ao governo federal em articulação com o governo do estado, com foco especial e urgente na retirada dos invasores e proteção do território, para evitar o agravamento ainda maior do conflito e garantir a segurança dos indígenas.

25 de março de 2021

 

Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Meio Ambiente na Amazônia

Articulação das Ts da Amazônia

Comissão Pastoral da Terra – T

Comitê REPAM Xingu

Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG

Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo

Conselho Indigenista Missionário – Cimi

Conselho Pastoral dos Pescadores – P

CRB Núcleo Santarém

CRB Marabá

CRB Belém

Diocese de Xingu- Altamira

Irmãs Franciscana de Maristella

Jupic Verbita Amazonia

Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH Brasil

Paróquia Santo Antônio e São Pedro

Pastoral Indigenista da Prelazia de Itaituba

Pastorais da Ecologia Integral do Brasil

Vivat Internacional/Brasil

Fraternidade da Anunciação de Goiás

Comitê Repam Xingu

Ordem Franciscana Secular Regional – OFS III

 

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